Migrações brasileiras - Bahia e Santa Catarina extremos migratórios
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Migrações brasileiras - Bahia e Santa Catarina extremos migratórios


Bahia deve ter maior saldo migratório negativo e Santa Catarina, o maior saldo positivo.

A tendência dos volumes migratórios é de redução, em termos de saldo migratório (entrada de imigrantes menos a saída de emigrantes), a projeção indica que, em 2020 e 2030, a Bahia deve ter o saldo migratório com os maiores valores negativos, -46,6 mil e -39,3 mil, respectivamente. Nos mesmos anos, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco também terão saldos migratórios negativos ainda expressivos, acima de 10 mil emigrantes. Já as unidades da Federação que devem ter os maiores saldos positivos, acima de 10 mil imigrantes, nos dois anos são Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Santa Catarina deve se manter na liderança, com um saldo de 37,1 mil imigrantes s em 2020 e 34,3 mil em 2030.

Vídeo sobre a dinâmica atual das migrações brasileiras



IBGE fez projeções sobre o fluxo migratório entre os estados, que está diminuindo. Mas ainda é do Nordeste que sai a maioria dos migrantes. E a Bahia aparece no topo da lista.

Bahia foi o estado que mais perdeu população para outras regiões do país. Segundo o IBGE, em 2013 sairão mais 50.700, a maioria do semiárido, que sofre com a seca, onde ficam mais da metade municípios.

Depois da Bahia, o estado que mais deve perder população em 2013 é o Maranhão. O terceiro é o Rio Grande do Sul. Na outra ponta, São Paulo é o que mais recebe migrantes.

Mas, segundo o IBGE, a tendência é que o fluxo de migração tenha uma queda nos próximos anos.

?À medida em que as condições forem melhorando, seja no sentido da infraestrutura, seja nas oportunidades de trabalho, seja também na transferência direta de renda que, em alguma medida, permite que a família se mantenha unida, essa demanda por buscar essas condições fora do estado tende a diminuir", ressalta Joilson Rodrigues, coord. do IBGE-BA.

Veja como ao longo das últimas décadas ocorreram mudanças na dinâmica dos movimentos migratórios internos do Brasil


 Em 2010 observamos certa estabilidade

Mapa mostra áreas que receberam (vermelho) e perderam (azul) moradores, em 2010

Brasília e Goiânia são as capitais brasileiras com maior atração de migrantes no Brasil, segundo o Atlas do Censo Demográfico 2010, lançado nesta sexta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As duas metrópoles se destacam por apresentarem os maiores resultados de saldos migratórios, isto é, mais pessoas vão viver nesses municípios do que se mudam deles para outros lugares.

São Paulo e Rio de Janeiro, por outro lado, deixaram de ser os principais polos de atração do país, embora seu volume de imigrantes e emigrantes seja significativo. E outras metrópoles, como Belém, Fortaleza, Recife, Salvador e Porto Alegre, também apresentam fraco desempenho na atração de migrantes.
Segundo o IBGE, os fluxos de migrantes estão associados às mudanças no mercado de trabalho e não são mais de pessoas com baixa qualificação. Há uma diversidade de tipos de pessoas que mudam de cidade pelo país, e o migrante com mais escolaridade tem mais possibilidades de deslocamento e opções profissionais. Brasília, por exemplo, apresenta um forte peso das atividades de administração pública no total dos empregos oferecidos.

Mudança histórica

Na década de 70, o Sudeste e, particularmente, o interior paulista registravam os maiores volumes de movimentos populacionais do país, devido à industrialização e à urbanização. Depois, começou a haver uma desconcentração industrial, e outros centros passaram a atrair migrantes, como as capitais regionais.
Em São Paulo, destacam-se os fluxos para Campinas, Santos e Sorocaba, devido à economia. Outras capitais, como Vitória, Porto Velho e Palmas recebem migrantes pelas suas funções administrativas.
A publicação revela ainda que o Nordeste, tradicionalmente associado a uma região de saída de habitantes, hoje não apresenta perdas populacionais significativas.

Migração de retorno

O levantamento aponta que os migrantes de retorno, que voltam aos seus estados de origem, somaram mais de 1,1 milhão de pessoas entre 1995 e 2000. No período de 2005 a 2010 foi registrado um total de 1,2 milhão de migrantes. Os estados do Norte tiveram aumento na proporção de retorno, com exceção do Acre, que manteve praticamente no mesmo patamar na taxa de 21% entre 1995 e 2000 e 20% entre 2005 e 2010.

Rondônia passou de 7,4% de 1995 a 2000 para 13,1% entre 2005 e 2010. 

Roraima registrou 2,1%, entre 1995 e 2000, para 8% entre 2005 e 2010.

Os estados do Nordeste, tanto em 2000 quanto em 2010, apresentaram as maiores proporções de retornados, passando de 40% do total de imigrantes na maioria de seus estados, com exceção do Rio Grande do Norte e Sergipe.

No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo tiveram redução na proporção de retornados, que permaneceram acima dos 30% em 2000 e em 2010.
Em São Paulo houve aumento de retornados, nos períodos de 1995 a 2000 e de 2005 a 2010, com registro de 9,6% e 18,9% do total de imigrantes, respectivamente. O Rio de Janeiro apresentou uma proporção de retornados de 15,6% e de 20,3%, respectivamente.

No Sul, Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram altas proporções de migração de retorno, passando dos 30% nos dois períodos.


No Centro-Oeste foi registrado pelo IBGE o aumento dos retornados em todos os estados, principalmente no Mato Grosso e no Distrito Federal.

Fonte: 

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/28/brasilia-e-goiania-sao-as-metropoles-do-pais-que-mais-atraem-migrantes-diz-ibge.htm

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/08/maior-parte-dos-migrantes-do-brasil-sai-do-nordeste-segundo-o-ibge.html

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/reflexoes_deslocamentos/deslocamentos.pdf

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/numero-de-imigrantes-cresceu-867-em-dez-anos-no-brasil-diz-ibge.html





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