Migrações internas no Brasil 1980 a 2010
Geografia

Migrações internas no Brasil 1980 a 2010


"A partir da década de 1980, o comportamento da mobilidade espacial da população sofreu importantes transformações nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, surgiram novos eixos de deslocamentos envolvendo expressivos contingentes populacionais, onde se destacam a inversão nas correntes principais nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a redução da atratividade migratória exercida pelo estado de São Paulo, o aumento da retenção de população na região Nordeste, os novos eixos de deslocamentos populacionais em direção às cidades médias no interior do país, o aumento da importância dos deslocamentos pendulares (para trabalhar e/ou estudar), o esgotamento da expansão da fronteira agrícola e a migração de retorno para o Paraná." Fonte: IBGE

Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população. Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010
"A migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país....Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul..
informações sobre migrantes de retorno do IBGE (Foto: Arte/G1)
?Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região?, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.
Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro começaram a receber menos imigrantes na última década, estados antes considerados de grande evasão começaram a perder menos população, como Piauí e Alagoas. Já Bahia e Maranhão continuaram a ser classificados como regiões ?expulsoras?, mas também diminuíram o fluxo.
Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior número de migrantes de retorno do país, mas a taxa diminuiu em relação a 2004. Na Região Sul, o Paraná foi o estado que passou a receber mais migrantes. ?Esse fenômeno de retorno também acontece em direção ao Paraná, mas em menor intensidade. São aqueles que haviam deixado o estado rumo ao Mato Grosso do Sul e ao Norte, em razão da expansão de fronteira agrícola, mas que começaram a retornar?, afirma o pesquisador.
Minas Gerais também aparece entre os que mais receberam migrantes de volta. "Em Minas, houve uma inversão na corrente migratória, que antes saía com direção ao Rio de Janeiro, e agora retorna, muito por conta da crise no RJ e do crescimento mineiro", avalia Oliveira.
Segundo o estudo, o fenômeno de retorno no país ocorre devido ?à saturação dos espaços do início da industrialização no centro-sul?, que ?reduz a capacidade de geração de emprego e de novas oportunidades ocupacionais, o que coloca o movimento de retorno na pauta das estratégias de reprodução e circulação dos migrantes?....O estudo também considera que o crescimento das cidades com menos de 500 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010, pode ser creditado em parte às migrações. O instituto chama o fenômeno, que vem ocorrendo nas últimas três décadas, de ?desconcentração concentrada? na distribuição populacional no Brasil.
Os municípios com 500 mil habitantes ou mais aumentaram em quantidade quando comparados com o ano de 2000, passando de 31 para 38. ?Nós estamos vendo que as pessoas começam a migrar para o interior que está em desenvolvimento, em busca de oportunidades nas cidades médias?, afirma Oliveira.
Entre as cidades com altas taxas de crescimento (8% do total), nenhuma possui mais de 500 mil habitantes."
Fonte : G1




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