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Atol das Rocas é um maravilhoso refúgio ecológico, protegido e isolado em alto mar, a 270 km da costa brasileira. É um lugar de difícil acesso para os homens e um dos poucos recantos do planeta ainda regidos apenas pelas leis da natureza
Ela porém, não é uma ilha comum. O Atol é resultado da luta e resistência constantes de minúsculas algas calcárias, corais e moluscos que formam e habitam o anel de recifes existentes sobre o topo de uma montanha submarina de origem vulcânica.
o Atol das Rocas está entre um dos menores do planeta: seu perímetro tem apenas sete quilômetros .Com forma de uma elipse quase circular, esse antigo topo de vulcão
funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies como pelo menos 150 mil aves de quase 30 espécies diferentes e centenas de tartarugas que todos os anos retornam para lá para desovar. Além das aves locais , 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente. Passam por ali espécies originárias da Venezuela, da África e até maçaricos provenientes da Sibéria. Por se tratar de uma montanha isolada, em meio a mares profundos e afastados da costa, ele é ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartarugas.
Já foram catalogados quase 150 espécies de peixes diferentes, entre os sargos, garoupas e xaréus.
De um branco característico, as areias do Atol das Rocas são classificados como falsas, pois derivam apenas do calcário moído de incontáveis fragmentos de conchas, ossos de aves e de peixes e de detritos vegetais
Atol das Rocas foi transformado na primeira reserva biológica marinha do Brasil, e considerado pela Unesco como patrimônio natural da humanidade.