Até o momento são seis os pacientes, que contrariam a Gripe. São dois pacientes de São Paulo, dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um em Santa Catarina. Todos são indíviduos adultos, com exceção o caso de Santa Catarina, que é uma criança de 7 anos.
Dois pacientes confirmados com a doença, que continuam hospitalizados são os do Rio de Janeiro, os quais são amigos e se encontram internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão). E a confirmação o segundo paciente doente, que só foi admitido após os resultados dos exames, trouxe a tona, também, o primeiro caso em que o contagio se deu em solo brasileiro por contato de pessoa a pessoa.
Os cinco primeiros casos são pacientes que viajaram e retornaram ao Brasil, já adoentados ou que apresentaram os primeiros sintomas logo depois, já em nosso território, após trânsito no México e nos EUA, países norte-americanos, onde o número da doença é elevado.
que retornaram para o Brasil, já adoentados ou que apresentaram os primeiros sintomas logo depois, em solo brasileiro.
Os outros quatro pacientes, confirmados, apresentaram um quadro de melhora e, por isso, foram liberados e já retornaram para suas respectivas casas.
Apesar dos principais veículos de comunicação estarem notificando a todo momento a evolução da doença em termos mundiais, a Gripe N1H1 é nova e, em razão disso, pouco se sabe sobre a mesma.
Os dados oficiais, hoje, registram 3.235 casos de contaminação no mundo inteiro, com um total de 46 óbitos (informação esta, que já deve estar desatualizada).
O governo brasileiro e o Ministério da Saúde tentam passar certa confiança e otimismo à população, alegando que o país se encontra preparado para enfrentar a gripe, tanto em termos de recursos humanos capacitados quanto às unidades hospitalares.
Mas há quem se preocupe por não confiar na eficiência do sistema médico-hospitalar do país e/ou, pelo fato da referida gripe ser bastante similar à gripe comum, apresentando sintomas similares, capazes de confundir um tipo de gripe com o outro.
O pior é que esta época do ano, outono, há uma incidência muito grande de gripe entre a população. Por isso, a atenção deve ser redobrada, principalmente, porque só através de um exame sorológico que é possível identificar o tipo de vírus.
Recomendo a todos que não considerem um "alarme excessivo". É bom acompanhar a evolução da doença no âmbito do nosso território, pois a orientação dada às pessoas que tiveram contato com os pacientes doente foi de isolamento domiciliar, mas muitos só apresentaram os sintomas da gripe, bem depois, quando já haviam se delocados de um lugar para outro. E, principalmente, o segundo caso do paciente do Rio de Janeiro, o contagio se deu após o contato entre duas pessoas, sendo uma sã e a outra infectada com o H1N1.
Sugiro a leitura de dois artigos acerca da Gripe H1N1, embora algumas informações já estejam desatualizadas. A primeira disponibilizada no estadao.com.br trata da doença propriamente dita e dos meios de contágio, enquanto a segunda trata de uma entrevista do Jornal Hoje com o infectologista Marcos Antônio Cyrillo (Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo). Vale a pena conferir e elucidar algumas dúvidas, ainda, existentes acerca da mesma.