Geografia

Morador de rua é queimado vivo em Caxias do Sul por cinco meninos de 11 a 15 anos.

Foto do local do crime, uma tristeza... mas talvez "era somente um zé ninguém"...

Quando eu era "guri", minha mãe me dizia, quando eu levava uns tapas ou um castigo, que "é de pequeno que se torçe o pepino". Quer dizer, a responsabilidade em educar os filhos é dos pais e, assim sendo, os desvios devem ser encarados pelos pais com severidade.

Não estou aqui fazendo apologia a se bater em filhos, não, estou falando que os pais são sim responsáveis pelo que os seus filhos são ou serão na vida adulta.

Como hoje em dia, com a vida agitada, a educação dos filhos, que deve ser de responsabilidade dos pais, fica na mão da escola, da TV, da Internet e, principalmente das companhias, e estas, também, educadas pelos mesmos meios.

Daí assistimos os mais diversos desvios de conduta praticado por, digamos, crianças, o buling, os pequenos delitos, drogas e, mais graves, os crimes.

Assim, mais uma vêz, por cinco adolescentes, um morador de rua é queimado vivo. Ele teve o corpo incendiado em Caxias do Sul (leia AQUI) , na Serra, na noite de sexta-feira. Segundo a Brigada Militar, Carlos Miguel dos Santos, 45 anos, estava dormindo em um barraco na esquina das ruas Isidoro Mary e Jacinto Madalozzo, no bairro Pio X, por volta das 21h40min de sexta-feira, quando alguém teria ateado fogo no casebre.

A Polícia Civil identificou cinco adolescentes suspeitos (leia AQUI) de terem ateado fogo no papeleiro Carlos Miguel dos Santos, 45 anos. Eles têm idades entre 11 e 15 anos.

O titular da 2ª Delegacia de Polícia, Joigler Paduano, afirma que já ouviu dois depoimentos. Ele vai ouvir os outros três adolescentes para confirmar se as versões são as mesmas.

Os cinco adolescentes costumavam frequentar o terreno onde o papeleiro havia erguido o barraco, e já haviam sido mandados embora dali por ele. Eles também teriam o apedrejado há uma semana.

Na sexta-feira, segundo os primeiros depoimentos, eles decidiram dar um susto no papeleiro e compraram R$ 2 em gasolina em um posto ainda não identificado pela polícia. O mais velho do grupo, que tem 15 anos, teria jogado a gasolina sobre o barraco enquanto o papeleiro dormia e ateado fogo.

Morador de rua, Santos teve 85% do corpo queimado na noite da última sexta-feira. Ele morreu na tarde de domingo.

E agora...Como será que vai ficar?

Um crime ediondo, uma pessoa indefesa, morta por nada, por intolerância... muito triste.

Este é mais um reflexo de uma sociedade omissa, pais omissos...

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