Os trágicos acontecimentos do dia 22 de julho de 2011 ficarão para sempre marcados na lembrança dos noruegueses.
Em sinal de respeito a cada uma das vítimas, mas também para lembrar que o episódio ocorrido nessa data não se repita jamais, recentemente o governo do país nórdico anunciou a decisão unânime de que os projetos do artista sueco Jonas Dahlberg foram escolhidos no concurso organizado para a construção de dois memoriais, cuja inauguração, inicialmente prevista para 2015, foi adiada para o dia 22 de julho de 2016.
Para quem não entende o simbolismo dessa iniciativa, vale lembrar que a Noruega, primeira colocada no ranking do IDH mundial, é um país onde a paz é muito mais do que uma palavra de ordem. Daí a importância de se prestar uma homenagem aos 77 mortos e 158 feridos dos dois atentados cometidos por Anders Behring Breivik, acontecidos, respectivamente, em Oslo e na ilha de Utøya, situada no lago Tyrifjorden, em Buskerud, a 39 km de distância do ponto do primeiro ataque.
No caso de Utøya, onde 69 pessoas foram assassinadas, julgou-se ser mais apropriado que a instalação do segundo monumento não ficasse exatamente na ilha, mas em frente a ela, mais precisamente na península de Sørbråten, na localidade de Hole.
Por mais traumática que tenha sido a dor da perda de tantas vidas, os responsáveis pela revitalização do lugar pretendem minimizar as sequelas do massacre resgatando o espírito festivo de um espaço comumente utilizado como ponto acampamento de jovens no verão.
E é exatamente em Sørbråten que a intervenção do artista sobre a paisagem se manifesta de forma tão suave quanto incisiva. O corte abrupto na península, como se fosse uma fatia de três metros extraída daquele pedaço de terra, transmite a clara ideia de interrupção, como uma "ferida aberta" em meio à tranquilidade e beleza de uma região tão aprazível.
Como a escavação abrirá uma lacuna que desce até o nível abaixo da água do lago, os visitantes terão acesso ao memorial através de um caminho arborizado até entrarem num túnel, onde irão se deparar com uma parede de pedra vertical, próxima e ao mesmo tempo inacessível, com a gravação dos nomes de cada uma das vítimas.
Segundo descreveu Dahlberg, ?meu conceito para o Memorial Sørbråten propõe uma ferida ou corte na natureza. Ele reproduz a experiência física da perda, refletindo a repentina e permanente perda daqueles que morreram".
Já em relação ao memorial a ser erigido na capital, os mil metros cúbicos de material escavado em Sørbråten, assim como a vegetação afetada pela obra, serão utilizados na construção de um memorial temporário no centro de Oslo, que inclusive servirão de fundação para o espaço definitivo que contará com um anfiteatro.
Em Oslo, projetos do memorial temporário e do...
... memorial permanente
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