Geografia
Cordão Sanitário do Pacífico
A Guerra Fria foi um período extremamente rico na criação e utilização de expressões de forte impacto. Também não era para menos, pois a disputa por áreas de influência efetivada entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética era galgada passo a passo pelos dois países rivais.
Explosão da bomba de Hiroshima, 6 de agosto de 1945
Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, utilizando o subjugado Japão como ?porta de entrada?, os Estados Unidos realizaram pesados investimentos no continente asiático com o objetivo de conter o avanço do socialismo nessa região de importância estratégica para as duas superpotências de então.
Assinatura da rendição japonesa, no dia 2 de setembro de 1945
A eficácia do plano de isolamento soviético se baseava fundamentalmente na aplicação dos princípios políticos da Doutrina Truman e no encaminhamento das diretrizes traçadas para o processo de cooperação econômica do Plano Colombo.
É evidente que nada disso seria possível se o projeto expansionista do Tio Sam não contasse com a participação efetiva de um poderoso aparato bélico para garantir a sua supremacia na região do Pacífico.
Se hoje em dia o controle de uma determinada região pode ser exercido à distância, através do poder das ideias, naqueles tempos a simples intimidação ou a possibilidade do uso da força militar já eram mais do que o bastante para provocar submissão e, consequentemente, o estabelecimento de alianças e a conquista de novos mercados.
Parada militar em Moscou, nos tempos da Guerra Fria
Outro detalhe importante diz respeito ao fato de que a consolidação da hegemonia dos Estados Unidos na Ásia também contribuía para a formação de uma espécie de ?escudo? que protegesse o próprio território estadunidense.
O interessante dessa história é que a expressão ?cordão sanitário? tem uma origem que antecede ao período da bipolaridade mundial.
Proveniente do francês ?cordon sanitaire?, que pode ser entendido como uma barreira para evitar a disseminação de uma epidemia, é creditado ao ex-primeiro ministro deste país, Georges Clemenceau, em 1919, a sua incorporação ao linguajar político. Ao defender uma coalizão de países para impedir que os ideais que conduziram à Revolução Russa se proliferassem pelo restante da Europa, Clemenceau não podia imaginar que, anos mais tarde, o diplomata George Kennan da Frost faria uso de tal metáfora para se referir à necessidade de que medidas fossem tomadas para evitar o avanço soviético pelos mais distantes pontos do planeta.
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