Zimbábue: um país abandonado e tomado pela cólera
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Zimbábue: um país abandonado e tomado pela cólera



Zimbábue: um país abandonado e tomado pela cólera

Os números de casos de cólera continuam aumentando e se propaga principalmente na zona rural do país. Cerca de 3.100 pessoas já morreram desde novembro e outras 60 mil estão infectadas

7 de fevereiro de 2009

A situação do Zimbábue já chegou a um colapso há muito tempo. Em meio a pior crise econômica da história deste país, com taxas que chegam a 80% de desemprego e mais de 130 milhões por cento de inflação, mais de 3.370 pessoas já morreram vítimas da epidemia de cólera que não tem previsão para acabar.

Segundo o novo informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia se alastra fortemente das cidades para as zonas rurais. Desde agosto 67.945 pessoas estão contagiadas pela doença que se espalhou após o sistema de distribuição de água e esgoto em todo o país parar de funcionar, resultando no consumo de água oriunda de fontes contaminadas.

O índice de mortalidade está bem acima do índice padrão em todo o mundo, que é de 1%. Só na última semana, a doença matou 210 pessoas e os casos aumentaram em 7.544.

O Zimbábue é um país abandonado. Se antes o povo zimbabuano já vivia sob condições deploráveis, esta situação tende a piorar ainda mais, pois os capitalistas estão preocupados em salvar seus bancos e empresas da falência.

Retrato de um país desintegrado
O continente africano está em grave decomposição em razão da pilhagem do imperialismo ao longo de muitas décadas, constituindo-se no centro das piores pragas que a humanidade pode imaginar. O desenvolvimento capitalista na Europa e dos EUA é a fome, a miséria e a guerra para centenas de milhões de pessoas. No entanto, o ponto mais elevado da crise do regime capitalista está levando ao ressurgimento de uma série de disputas e contradições há muito adormecidos, porém nunca resolvidos. No último período, países como Somália, República Democrática do Congo, Quênia, Mauritânia, Sudão, Argélia, Chade, Nigéria e até o modelo do "capitalismo africano", a África do Sul, apresentaram graves cenas de violência, desde manifestações de rua até genocídios. Tudo isso demonstra claramente que a fase terminal do capitalismo leva inevitavelmente à desintegração dos países de economias mais débeis e mais explorados pelo imperialismo.
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