b) Em função do crescimento industrial e da modernização agrícola, a urbanização do estado de São Paulo é mais antiga e mais intensa que a dos outros estados que aparecem no gráfico. Ela acelerou-se na década de 1960 e atualmente é mais lenta, pois se encontra em seu estágio final.
c) A urbanização do estado de Goiás acelerou-se na década de 1960, quando as taxas da população urbana ultrapassaram as do Paraná. A urbanização do Paraná acelerou-se na década de 1970, impulsionada pela concentração fundiária e mecanização agrícola, adquirindo ritmo similar à de Goiás. Atualmente as taxas de população urbana de ambos encontram-se muito próximas, com pequena dianteira para Goiás.
d) A urbanização no estado do Pará desacelerou-se desde a década de 1970, em função da abertura de frentes pioneiras agrícolas no leste e no sul do estado. Essa desaceleração permitiu que as taxas de urbnização da Bahia ultrapassassem as do Pará. Na última década, ocorreu uma desaceleração na urbanização da Bahia, em função da abertura de frentes pioneiras agrícolas no oeste do estado.
6. a) Há um desnível crescente na capacidade de polarização das duas principais metrópoles brasileiras. A influência de São Paulo, que já era hegemônica, ganhou novo impulso com a aceleração dos fluxos associados à globalização e difunde-se intensamente por todas as regiões do país. A influência do Rio de janeiro, por sua vez, foi atingida negativamente pela privatização de empresas estatais que mantinham as suas sedes na antiga capital. A centralização do mercado acionário brasileiro em São Paulo reforça ainda mais esse desnível.
b) As cidades globais são centros nodais das finanças internacionais, do comércio mundializado, dos serviços internacionais de consultoria especializada e das instituições públicas multilaterais. Na América Latina, São Paulo, Buenos Aires e a cidade do México desempenham limitadamente funções de cidade global, conectando os territórios nacionais aos fluxos mundiais de capitais e às redes administrativas das corporações transnacionais. No caso do Rio de Janeiro, contudo, a retração histórica da capacidade de polarização é um entrave para a aplicação do conceito de cidade global.
7. Durante décadas, a Amazônia funcionou como grande fronteira demográfica nacional, recebendo fluxos de migrantes oriundos do Centro-Sul e do Nordeste. Esses migrantes mantêm relações com seus lugares de origem, que se expressam em comunicações com familiares e conhecidos e viagens de visitas às cidades natais. Os migrantes funcionam, assim, como veículos da influência crescente das metrópoles do Centro-Sul e do Nordeste sobre vastas áreas amazônicas.
8. a) As regiões metropolitanas forma definidas como estruturas territoriais especiais, formadas pelas principais cidades do país e pelas aglomerações a elas conurbadas. Tais estruturas deveriam configurar unidades de planejamento do desenvolvimento urbano.
b) A criação das regiões metropolitanas, no início da década de 1970, representou o reconhecimento da importância social e territorial dos processos de conurbação que se realizavam em torno das principais merópoles do país.
9. a) O mapa mostra a localização dos núcleos urbanos que são sedes de municípios no estado do Paraná.
b) O mapa revela que a maior concentração de sedes de município localiza-se no norte do estado, onde ocorre nítido processo de conurbação. Esse proceso de conurbação justifica a criação das regiões metropolitanas nucleadas por Londrina e Maringá.
10. O texto apresenta as duas causas principais para a configuração da megalópole brasileira. Os obstáculos naturais - as serras do Mar e da Mantiqueira - definiram o eixo de circulação do Vale do Paraíba, situado enre as metrópoles nacionais. Trechos da via regional de circulação, a Rodovia Presidente Dutra, foram incorporados como vias de transporte intra-urbano pelas metrópoles e cidades médias do Vale do Paraíba, acarretando expansão linear das manchas urbanas ao longo desse eixo.
11. LETRA B