Atualmente, ele é denominado de trabalho escravo contemporâneoou trabalho escravo por dívida, quando são impostas e cobradas, ilegalmente, dívidas contraídas desde o transporte dos trabalhadores após o aliciamento e depois, quando estes chegam às fazendas.
Sendo assim, considera-se como escravidão, todo e qualquer forma de trabalho que leve à degradação e exploração humana, sustentada pela falta de liberdade dos trabalhadores, a qual pode estar associada aos seguintes fatores:
- apreensão de documentos pessoais;
- presença permanente e ameaçadora de ?gatos?, capangas ou guardas armados;
- dívidas ilegalmente impostas e cobradas;
- localização geográfica distante que impeça ou dificulte a fuga.
Mas, não resta dúvida que o mais agravante é quando este envolve o tráfico e o uso de trabalho infantil, seja em qualquer segmento e setor da economia.
Pois bem, navegando na Internet, achei um documentário muito interessante acerca do cultivo de cacau, fruto também encontrado em nossas plantações. O detalhe é que este retrata o envolvimento de alguns países africanos com o tráfico e a exploração da mão de obra infantil nos cacauzais (plantações de cacau).
Como o documentário é antigo (2009), pesquisei ainda se o mesmo havia sido banido, mas pelo jeito, não, pois uma Instituição de Portugal iniciou uma Campanha de combate à exploração de crianças nas plantações de cacau africanas.
A Costa de Marfim, denunciada como o país que mais trafica e explora menores através de uma rede de pessoas (quadrilha, vamos assim dizer), é ? atualmente ? o maior produtor mundial de cacau.
As denúncias recaem sobre a empresa suíça Barry Callebaut, que é a maior fornecedora da matéria-prima para os fabricantes de chocolate, ou seja, ela vende a massa de cacau para diversas empresas, tais como a Nestlé, a Hershey's, a Mars (M&M's).
Estas, por sua vez, também são criticadas por comprarem a massa de cacau, tendo a noção do tráfico e uso do trabalho infantil, sem manifestarem ? contudo ? contra este tipo de trabalho, forçado e ilegal.
Logo, em seguida, fui pesquisar se a questão do tráfico e exploração de menores no referido país e/ou em outros no continente africano havia sido banido e, pelo jeito, não!
Mas, para a minha surpresa, encontrei outro vídeo que exibi uma Campanha, realizada por uma Instituição de Portugal, no combate à exploração de crianças nas plantações de cacau.
Vale a pena assistir ambos, os vídeos.
1. Documentário: Denúncia O Lado Negro do Chocolate
2. Campanha: Lançamento do novo cacau quente Inspirit