Os países asiáticos ocupam as sete primeiras posições no exame
As notícias e reações sobre os resultados das avaliações do Pisa me fizeram lembrar aquela batida história do pessimista e do otimista. Os dois sujeitos observam um copo com a mesma quantidade de água, mas cada um tem um jeito de definir aquilo que vê. Se por um lado o pessimista diz que o copo está meio vazio, por outro, o otimista enxerga um copo meio cheio.
Não é novidade pra ninguém que a educação brasileira está muito longe de ser uma das melhores do mundo, mas o interessante aqui é como os dados divulgados podem ser interpretados e manipulados, dependendo do interesse daquele que faz a leitura.
Enquanto alguns alardeiam aos quatro ventos que o Brasil ocupa um dos últimos lugares na lista, 58ª posição, entre 65 países avaliados, outros, numa análise mais criteriosa, fazem questão de destacar que a melhoria de 33,7 pontos nas notas registradas entre 2000 e 2012 pode ser claramente entendida como reflexo de um processo de evolução, ainda que de forma distante da considerada ideal para os padrões internacionais.
Entenda melhor sobre o Pisa.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o Pisa, (sigla em inglês para Programme for International Student Assessment), é uma iniciativa internacional de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
O programa é desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em cada país participante há uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria do ensino básico. A avaliação procura verificar até que ponto as escolas de cada país participante estão preparando seus jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade contemporânea.
As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e abrangem três áreas do conhecimento ? Leitura, Matemática e Ciências ? havendo, a cada edição do programa, maior ênfase em cada uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006, Ciências. O Pisa 2009 iniciou um novo ciclo do programa, com o foco novamente recaindo sobre o domínio de Leitura; em 2012, é novamente Matemática; e em 2015, Ciências.
Além de observar as competências dos estudantes em Leitura, Matemática e Ciências, o Pisa coleta informações para a elaboração de indicadores contextuais, os quais possibilitam relacionar o desempenho dos alunos a variáveis demográficas, socioeconômicas e educacionais. Essas informações são coletadas por meio da aplicação de questionários específicos para os alunos e para as escolas.
Os resultados desse estudo podem ser utilizados pelos governos dos países envolvidos como instrumento de trabalho na definição e refinamento de políticas educativas, procurando tornar mais efetiva a formação dos jovens para a vida futura e para a participação ativa na sociedade.
Fonte: Inep
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