O número de voos afetados em Florinópolis durante a manhã chega a 6, e a Infraero registrou 27 atrasos ou cancelamentos nos aeroportos do Rio de Janeiro e 66 em São Paulo, por mais que nem todos esse últimos casos sejam relacionados ao vulcão chileno.
Segundo a Infraero, alguns dos voos foram cancelados porque as aeronaves não chegaram ao aeroporto de Porto Alegre por causa das cinzas.
A Infraero diz que decolagens e aterrissagens podem ocorrer normalmente, e que são as companhias aéreas que devem decidir se vão voar ou não.
As cinzas provocaram o cancelamento de 42 voos com origem ou destino no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, durante a tarde de terça-feira (18).
A nuvem foi visível na capital gaúcha e região metropolitana, na serra do nordeste e no litoral norte do Estado durante boa parte do dia. Moradores de cidades como Canela, Gramado, Canoas, Osório e Xangri-Lá viram finas camadas de fuligem sobre seus automóveis, casas e terrenos.
Na terça-feira (18), o Aeroporto Salgado Filho não interrompeu suas atividades, mas operou por instrumentos durante boa parte do dia, sobretudo quando a visibilidade horizontal caiu de dez mil para cinco mil metros. Mesmo assim, algumas companhias, entre elas a TAM e a Azul, optaram por cancelar seus voos durante a maior parte da tarde. A Gol manteve suas operações.
Levantamento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostrou que entre a 0h e às 18 horas de terça-feira (18), 21 saídas e 21 chegadas foram canceladas. Segundo a Metsul Meteorologia, a nuvem de cinza foi percebida também no litoral de Santa Catarina e deve permanecer no Sul do Brasil.