Plano da ONU
A Assembléia-Geral da ONU aprovou em 1947 a partilha da Palestina em dois Estados: um árabe e outro judaico.
Jerusalém receberia o status de cidade internacional.
O plano, que foi rejeitado pelos palestinos, nunca chegou a ser posto em prática.
Armistício de 1949
A Cisjordânia e a Faixa de Gaza tornaram-se duas unidades geográficas distintas com o resultado da Linha de Armistício de 1949, que separou o novo Estado judaico de Israel de outras partes da chamada Palestina.
De 1948 a 1967, a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, era governada pela Jordânia. Durante o período, a Faixa de Gaza esteve sob administração militar do Egito.
Na época da Guerra Árabe-Israelense, Israel tomou o controle da parte ocidental de Jerusalém, enquanto a Jordânia assumiu o lado leste.
Territórios ocupados - 67
Em 5 de junho de 1967, Israel atacou o Egito, a Jordânia e a Síria e passou a ocupar a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e a Península do Sinai.
O princípio "terra por liberdade" ? presente nas negociações árabe-israelenses ? é baseado na devolução de territórios ocupados em 1967 por Israel em troca de acordos de paz. Os acordos reconheciam as fronteiras de Israel e seu direito à segurança.
A Península do Sinai foi devolvida por Israel ao Egito em 1979 como parte do acordo de paz entre os dois países.
Jerusalém
Desde que conquistou a totalidade de Jerusalém em 1967, Israel colocou as partes oriental e ocidental da cidade sob sua soberania e controle. A parte árabe, em Jerusalém Oriental, foi submetida às leis civis israelenses.
Autoridades israelenses redesenharam os limites municipais de Jerusalém. Em 1980, o Parlamento de Israel aprovou uma lei que tornava explícita a anexação de Jerusalém Oriental.
A partir daí, os principais assentamentos de Israel passaram a circundar os perímetros do norte, leste e sul da cidade, o que criou uma barreira física entre palestinos de Jerusalém e aqueles de outras áreas da Cisjordânia.
Cisjordânia
A Declaração de Princípios de 1993, que surgiu dos acordos de paz assinados em Oslo, na Noruega, prevê a devolução gradual da administração civil e militar da Faixa de Gaza e da Cisjordânia à Autoridade Palestina.
Na Cisjordânia, porém, a Autoridade Palestina não tem poder sobre áreas que abrigam assentamentos judeus. Os palestinos também não administram estradas e outras regiões que permanecem sob o controle de Israel porque foram qualificadas como áreas militares ou reservas naturais.
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