Geografia

Líbia - Atualidades

ANA HELENA KOPROWISKI, KARINA JOHANNA VOIGT E MIKAELA MONIQUE VOIGT

LÍBIA: HISTÓRIA E ATUALIDADES EM GERAL

A Líbia é um país do norte de África, sua capital é Trípoli e é o país com um dos maiores IDH do continente. Na sua história a Líbia foi povoada por fenícios, romanos, turcos, árabes, nômades berberes, otomanos, e pelos cartagineses.

Depois de sua admissão na Liga Árabe, em 1953, a Líbia firmou acordos para a implantação de bases estrangeiras em seu território. A influência econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido autorizados a manter tropas no país, tornou-se cada vez mais poderosa. Em 1959 a fisionomia do país mudou completamente com a descoberta do petróleo o que foi decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras.

Em 1969, um golpe liderado pelo coronel Muamar Kadafi depôs o rei e implantou uma república muçulmana militarizada e de organização socialista. Kadafi, no poder, nacionalizou boa parte das atividades econômicas do país, entre elas a extração de petróleo. Após anos de repressões e relações internacionais tensas, têm início manifestações contrárias ao regime militar.

Apoiado pelo partido único, a União Socialista Árabe, Kadafi interveio na política de outros países, como o Sudão e o Tchad. Em 1972, a Líbia e o Egito uniram-se em uma Confederação de Repúblicas Árabes que se dissolveu em 1979.

O bloco emitido em 1975 mostra Muammar Al Khadafi no selo e o Escudo Nacional dos dois países, Líbia e Egito.

A tradição islâmica, o nacionalismo extremado e o personalismo de Kadafi tornam-se a ideologia de Estado. Da década de 1970 em diante, a Líbia apareceu frequentemente nos noticiários internacionais por causa das atitudes de seu chefe de estado, acusado de apoiar o terrorismo

As acusações de que o governo líbio patrocinava ou estimulava o terrorismo internacional desencadearam, em abril de 1986, em um ataque da aviação americana a vários alvos militares, em que morrem 130 pessoas. Para combater o terrorismo, reage ao fundamentalismo islâmico: em 1993 rompe com o Irã, que apoia grupos extremistas.

Em fevereiro de 2011, depois de sucessivas manifestações políticas e sociais nos países árabes e da vitória do povo na derrubada dos presidentes ditadores na Tunísia e no Egito, Kadafi passou a sofrer pressões e manifestações internas na Líbia exigindo a sua saída do poder, porém, Kadafi respondeu com a força anunciando que só sairia morto do poder, gerando a morte de mais de 500 civis no país. O ex-ditador foi capturado e morto no dia 20 de outubro em Sirte, sua cidade natal.

Por Caio Blinder:

´´O fim de Kadafi é espetacular e ao mesmo tempo anticlimático. Quanto mais demorasse, mais complicado o esforço de uma transição para alguma coisa na Líbia. Vamos por ora, neste minuto, saudar o fim de um carrasco. Para alguma coisa a primavera árabe serviu. Muitas esperanças estão murchando. Sabemos dos perigos óbvios, que coisa ruim pode ser substituída por coisa ruim ou até pior. Mas no ?big picture? até que a Líbia tem chances: tem petróleo e tem menos problemas étnicos e religiosos que outros países da região. Tem também o apoio ocidental. ``

´´Em toda sua história a Líbia foi fruto de ocupações, invasões, domínios de povos completamente diferentes. Proporcionando assim um choque cultural. E é justamente esses choques entre culturas que vem sendo desencadeado desde tantos anos atrás que vai ser responsável por vários conflitos atuais. ``

O corpo de Kadafi em uma câmara de refrigeração em Misrata na sexta-feira, 21/10/2011.

Referências

http://www.infoescola.com/historia/historia-da-libia/ Acesso em 03/11/2011

http://www.girafamania.com.br/africano/materia_libia.html Acesso em 03/11/2011

http://topicos.estadao.com.br/libia Acesso em 03/11/2011

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/forcas-rebeldes-capturam-muamar-kadafi-diz-tv-libia Acesso em 06/11/2011

S
e for do interesse assista ao vídeo: O futuro da Líbia depois da morte de Muamar Kadafi onde o colunista do New York Times, Nicholas, acredita que a população líbia é capaz de se organizar para criar uma democracia. http://veja.abril.com.br/multimidia/video/o-futuro-da-libia-depois-da-morte-de-kadafi

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