Discurso do ódio da "elite branca" ou contra a "elite branca" de São Paulo não serve ao Brasil que todos os brasileiros querem, sonham e merecem.
As vaias e os xingamentos que a presidente Dilma recebeu no Itaquerão foram manifestações grosseiras, sim, mas não só de paulistanos.
Infelizmente, aquilo foi a amostra de um país ainda em estado bruto e chucro, a amostra de uma falta de educação multirracial e de uma indignação multigeográfica.
Dilma já foi vaiada no Rio, Minas, Brasília, Tocantins, Rio Grande do Norte, Pará, Paraíba e até no Paraguai, na posse do Horacio Cartes.
Quando tenta se aproveitar dessa página infeliz da nossa história, para dividir o Brasil entre "nós" e "eles", o "PT" e o "resto", o ex-presidente Lula - num avesso de São Francisco de Assis - só faz jogar...
...mais ódio onde já não há amor;
...mais ofensa onde já não perdão;
...mais discórdia onde já não há união;
...mais desespero onde já não há esperança; e
...mais trevas onde já não há luz.
Tudo isso em vez de enfrentar o debate dos problemas sem soluções da saúde, da educação, da segurança, da economia e, sobretudo, da corrupção.
Fica parecendo uma fúria premeditada, sob medida aos interesses e estratégias eleitorais, como sempre, sem compromisso com nada, por nada, de nada.
Daí que, em 4 de outubro, Dia do Verdadeiro São Francisco e véspera das eleições, vamos rezar para que saia das urnas um Brasil melhor, melhor do que já somos ou melhor do que nunca fomos - depende se você se considera "nós" ou "eles".