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No final da última e início desta semana, vários veículos de comunicação divulgaram notícias e o saldo negativo dos ventos e das fortes chuvas provocados pela passagem de tufões no continente asiático.
Na verdade, no período entre julho a setembro, a ocorrência de tufões no sudeste da Ásia são bastante comuns. Só para se ter uma ideia, até o dia 30 de julho, 307 pessoas morreram e cerca de 67 milhões foram afetadas direta e/ou indiretamente por enchentes e deslizamentos de terra sob o efeito da passagem de tufões, segundo dados do Ministério de Recursos da Água.
Inicialmente, as autoridades locais estimavam um número de mortos superior a 600 pessoas em Taiwan, Filipinas, China e Japão em consequência dos tufões Morakot e Etau. Mas, graças a Deus, embora tenha havido vítimas fatais, o quantitativo não foi tão elevado assim.
Deslizamentos, enchentes, desmoronamentos de construções (casas, pontes, prédios etc.), inúmeros desabrigados, mortos e desaparecidos... Não são apenas prejuízos materiais, são ? sobretudo - perdas humanas associadas à grande devastação provocada pela passagem de tufão.
No Norte das Filipinas, semana passada, o tufão Morakot causou mortes, danos materiais, inundações e deslizamentos de terra. Foram 22 mortos, entre os quais dois turistas franceses e um belga.
Ao chegar em Taiwan, no final da semana passada, o Morakot - cujo nome significa esmeralda - devastou também várias áreas da ilha de Taiwan. Depois, este partiu em direção à China continental.
Só para se ter uma ideia dos estragos e prejuízos materiais e econômicos (além das perdas humanas) em Taiwan, ocasionados pela passagem do tufão Morakot, a ilha sofreu a pior enchente dos últimos 50 anos, com ventos de 120 km/hora e formação de ondas de 9 metros de altura.
Ao Sul da ilha, boa parte da aldeia de Xiao Lin (ou Shiao Lin) - que tem 1.300 habitantes - ficou debaixo de lama em consequência de um deslizamento.
Segundo informações iniciais, mais de 600 pessoas se encontram desaparecidas em razão do deslizamento. Além das casas, na área atingida, havia uma escola primária. No entanto, as últimas notícias afirmam que as autoridades resgataram a maior parte da população que, a princípio, foi declarada estar embaixo da lama que deslizou.
Vilarejo de Xiao Lin (Shiao Lin) - Imagem capturada na Internet
Uma outra cena, porém inusitada e, ao mesmo, desesperadora durante a passagem do tufão Morakot em Taiwan foi a queda de um antigo hotel, cuja força da água do rio - aumentada em função das fortes chuvas - salopou a base deste, ou seja, os seus alicerces, fazendo-o desabar - praticamente - inteiro no curso fluvial, sob forte correnteza.
Embora, as mídias tenham noticiado que não havia ninguém no interior do hotel, a cena causou impacto face à força destruidora da água sob o efeito do fenômeno meteorológico.
Quando este atingiu a China continental, cerca de 1 milhão de pessoas foram retiradas da costa oriental. Foi registrado o desabamento de mais de 5.000 casas na região.
Enchentes, desabrigados, desaparecidos e mortos foi o saldo negativo, também, da passagem do Morakot na China continental.
Contando com a chegada do Morakot, oito tufões já atingiram o território da China, este ano.
China - Imagem capturada na Internet
No Japão, o tufão Etau também ocasionou prejuízos materiais e mortes face às chuvas torrenciais, enchentes e deslizamentos de terras.
Cerca de 480 casas foram inundadas pelas água de um rio, na cidade de Sayo, em Hyogo, desabrigando mais de 2.000 pessoas. Em Hyogo várias pessoas estão desaparecidas e 12 perderam a vida.
Os estragos materiais e perdas humanas também aconteceram em outros pontos do país. As Companhias Aéreas cancelaram diversos voos e os serviços ferroviários também foram interrompidos.
Na 2ª feira, dia 10, o tufão Morakot perdeu sua força, passando para a categoria de tempestade tropical.
Além dos efeitos do fenômeno meteorológico (tufão), o Japão sofreu os revés da dinâmica interna da Terra. Desde o dia 5 do mês em curso, a população vem sofrendo com os tremores de terra, isto é, terremotos.
No dia 5 de agosto foi registrado um abalo sísmico, de 6,5 graus na escala Richter, no arquipélago de Okinawa, localizado ao Sul do Japão.
Na 6ª feira passada (07/08), outro terremoto - de 7,1 graus na escala Richter - atingiu com grande intensidade a região de Tóquio e províncias adjacentes (Chiba, Fukushima, Ibaraki, Tochigi e Saitama).
Em ambas as situações, não houve danos materiais e nem vítimas.
Embora, este último, de maior intensidade, tenha atingido uma das áreas mais povoadas do país, as construções foram projetadas para suportar abalos sísmicos de intensidades semelhantes a este.
Fontes de Consulta
. Estadao.com.br
. Globo.com
. Jornais impressos
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