Quem foi que inventou o Brasil?
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Quem foi que inventou o Brasil?



Depois de uma longa pausa, misto de inúmeras atribulações somadas a uma falta de inspiração crônica, nada como voltar com dois temas que são mais do que frequentes nestas páginas: literatura e música.

E para que esse ?retorno? acontecesse em grande estilo, a escolha não podia ser mais apropriada e atual do que falar de um livro que, através da música, mostra como o povo brasileiro, musical pela própria natureza, se manifestava diante dos acontecimentos políticos de sua época.

Reunindo mais de mil composições, a trilogia que dá nome a esta postagem, escrita pelo jornalista Franklin Martins e lançada pela Editora Nova Fronteira, é o resultado de um longo e meticuloso trabalho de pesquisa. O mais interessante de tudo é que, mais do que contar a história da República brasileira a partir da produção musical referente a cada período retratado em sua obra, entre os anos de 1902 e 2002, revela casos e situações envolvendo personagens e momentos de importância histórica.

Como se não bastasse o fato de um assunto como o retratado nos livros ser extremamente empolgante, na própria página de Quem foi que inventou o Brasil? você tem acesso a uma variedade de informações que são mais do que suficientes para despertar a sua curiosidade, tais como, letras, trechos das canções e nomes de seus respectivos intérpretes, assim como a divisão dos capítulos referente a cada um dos três volumes.


Leia a seguir a sinopse extraída do site do livro:

?Quem foi que inventou o Brasil??, pergunta Lamartine Babo na abertura de sua antológica marchinha ?História do Brasil?. E ele próprio responde: foi seu Cabral (os europeus), foram Peri e Ceci (os indígenas), foram Ioiô e Iaiá (os africanos). Ou seja, foi o povo brasileiro.

É disso que trata essa obra: da invenção da República pelo nosso povo e pela nossa música. Mais do que uma monótona e burocrática relação de nomes, datas e frases, o que emerge das centenas de canções garimpadas, reunidas e contextualizadas é uma história viva da República, escrita e cantada por milhões e milhões de brasileiros de várias gerações. Gente que errou e acertou, caiu e se levantou, confiou e se desiludiu, amadureceu e batalhou, sonhou e construiu. Gente, em suma, que lutou e cantou ? e, lutando e cantando, entregou a seus filhos e netos um Brasil melhor do que recebeu de seus pais e avós. Não é pouca coisa. Mas nesta República, que foi de tão poucos e precisa ser de todos, ainda há muita história para ser vivida, escrita e cantada.




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