Geografia
Qual é a participação da China na economia brasileira?
Qual é a participação da China na economia brasileira?
A República Popular da China, que foi fundada há 60 anos, hoje é o país que mais importa produtos brasileiros
Renata Costa
A China, assim como o Brasil, é considerado um país em pleno crescimento. Por isso, as relações comerciais entre ambos têm crescido muito na última década e a China já tem papel importante na economia brasileira. Para começar, nos primeiros três meses de 2009, ela foi o importador número 1 de nossos produtos, ultrapassando os Estados Unidos que, até então, sempre foram os maiores compradores do Brasil. Com isso, os chineses pagaram US$ 3,4 bilhões por produtos brasileiros, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Os produtos mais comprados são minério de ferro e soja, mas também petróleo, alimentos e carne. Além disso, segundo um estudo da Fundação Dom Cabral, até 2008, pelo menos 10 das 200 maiores indústrias chinesas já haviam se instalado por aqui.
Por outro lado, o Brasil também importa produtos da China, principalmente materiais eletroeletrônicos e carvão mineral. O sapato chinês era um item que preocupava os fabricantes brasileiros do setor, pois custava mais barato que o produzido aqui. Por isso, a partir de setembro, todo par de sapato que vier de lá terá um imposto fixo de US$ 12,47. Isso aumenta o preço do produto e deixa a concorrência mais leal com o produzido no Brasil.
Mas por que, afinal, o produto chinês é tão mais barato que o nosso? O economista João Pedro da Silva, membro do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), explica que o principal motivo é a mão-de-obra chinesa baratíssima. O país tem mais de um bilhão de habitantes, e boa parte está na zona rural, trabalhando com carvão, já que a área propícia para agricultura é muito pequena. Essas pessoas estão loucas para trabalhar na indústria e, por isso, aceitam salários muito baixos, explica o especialista. Segundo ele, um trabalhador em uma fábrica chinesa ganha em torno de US$ 25 mensais, ou seja, cerca de R$ 50. É muito pouco para um custo de vida que não é baixo. Um quilo de frutas, por exemplo, custa o equivalente a R$1,50.
Para o economista, a parceria entre os dois países só tende a crescer. O Brasil é um país de economia estável, por isso o interesse de tantos outros, entre eles a China, de investirem aqui, afirma.
Revista Nova Escola
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