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Porto Rico localiza-se na América Central Insular, mais precisamente na região denominada de Grandes Antilhas, da qual também fazem parte Cuba, Jamaica, Haiti e República Dominicana.
Tradicional área de influência estadunidense, essa proximidade faz com que os vínculos existentes entre a pequena nação caribenha e o todo poderoso vizinho do norte criem uma situação que poderia se chamar de no mínimo curiosa.
Apesar de ser um estado livre, Porto Rico é associado aos Estados Unidos, o que significa que, em termos práticos, ao mesmo tempo em que os porto-riquenhos têm sua própria Constituição, essa subordinação ao governo estadunidense faz com que eles não tenham um governo pleno.
Em outras palavras, trata-se da mais genuína representação de colonialismo, baseada numa relação de subserviência e dependência.
Outro detalhe interessante é que, embora cidadãos estadunidenses, os cerca de 3,9 milhões de habitantes porto-riquenhos que vivem na ilha não gozam dos mesmos direitos de seus 4,1 milhões de compatriotas que residem no território dos Estados Unidos.
No vácuo da eleição presidencial, no dia 7 de novembro passado foi realizado um referendo para decidir se Porto Rico passa a ser integrante dos EUA, tornando-se o 51º Estado, ou se mantém o status atual.
Mapa dos Estados Unidos com todos os seus 50 estados, incluindo Alasca e Havaí, além de Porto Rico
Leia a notícia publicada no portal G1.
Por uma pequena maioria, os porto-riquenhos decidiram nesta quarta-feira (7) aprovar em referendo que o território se transforme no 51° Estado americano. Atualmente, Porto Rico é um estado livre associado dos Estados Unidos. A decisão ainda deve ser submetida ao Congresso.
O referendo questionou se a ilha preferia mudar seu status de 114 anos em relação aos Estados Unidos. Cerca de 54%, ou 922.374 pessoas, optaram por mudar, enquanto 46%, ou 786.749 pessoas, votaram para manter. Na manhã desta quarta, 96% das urnas haviam sido apuradas.
Em uma segunda questão, os porto-riquenhos responderam se queriam se tornar um estado (61% escolheram essa opção), ser independente (escolhida por 5%), ou ser uma associação livre soberana com os EUA, ganhando autonomia (opção de 33%).
O presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou apoio ao referendo e havia se comprometido em respeitar o que decidisse a maioria.
A votação é a quarta do tipo nos últimos 45 anos na ilha, que decidiu manter o status nas votações anteriores.
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