Assim como os E.U.A , o Brasil também abriga os seus vales do silício, não tão importantes e milionários como o original é claro . São parques tecnológicos e polos de inovação que crescem em todo o país, entre os quais se destacam cinco:
"Cada um desses centros tem características próprias, que os aproxima, cada qual a sua maneira, do Vale do Silício. San Pedro Valley, em Belo Horizonte, leva o vale no nome ? justamente uma brincadeira com o polo americano de inovação. Mas, diferentemente do Silicon Valley, que nasceu em torno da Universidade de Stanford, San Pedro não surgiu associado a qualquer instituição educacional. Depois que o Google instalou um braço de tecnologia e engenharia na capital mineira, muitas start-ups de tecnologia começaram a ser criadas, concentrando-se no bairro de São Pedro. As quase 200 empresas da região, passaram a atrair universidades, instituições como Sebrae e o governo estadual, que lançou o programa SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development).
Já os parques tecnológicos da UFRJ, na Ilha do Fundão, no Rio, e da PUC-RS, o Tecnopuc, em Porto Alegre, têm por trás a chancela das universidades, enquanto o Porto Digital, do Recife, e o Parque Tecnológico ? São José dos Campos (PqTec - SJC) têm parcerias com várias universidades. O intercâmbio entre academia e mercado é uma das premissas do Vale do Silício que esses polos replicam"
O sucesso dos polos de tecnologia e inovação se dá, principalmente, pela questão da concentração. É o que garantem os responsáveis pelos principais centros do Brasil.
PORTO DIGITAL (PERNAMBUCO)É um dos maiores polos de tecnologia e inovação do país: são 7.100 funcionários em 250 empresas, faturando R$ 1 bilhão ao ano
SAN PEDRO VALLEY (MINAS GERAIS)Brinca com o nome do vale americano, em função da concentração de start-ups no bairro de São Pedro, em Belo Horizonte. Hoje são 188 start-ups, quatro aceleradoras, sete incubadoras, seis investidoras e 15 espaços de co-working na região.
? O principal bairro da cidade é a Savassi, mas que é uma região cara para quem está começando, por isso muitos empreendedores foram para São Pedro, que fica próximo. As pessoas começaram a se esbarrar e a brincar que parecia ?San Pedro Valley?, e há três anos a brincadeira acabou virando marca,o polo foi impulsionado também pela instalação do Google, que tem sua unidade de engenharia na capital mineira.
PARQUE TECNOLÓGICO DA UFRJ (RJ)Inaugurado há 11 anos, aposta na vocação para as áreas de energia e petróleo, mas começa a receber empresas também de outros segmentos, como a L?Oréal, que está construindo seu centro de pesquisa na Ilha do Fundão. Lá já estão instaladas 46 companhias, sendo 12 grandes, oito pequenas e 26 start-ups na incubadora da Coppe/UFRJ, que empregam 1.500 pessoas.
? A vinda do centro de pesquisas da Petrobras, no início dos anos 70, foi passo fundamental para criar as condições que o parque tem hoje.
TECNOPUC (RIO GRANDE DO SUL)Segundo especialista, foi o polo que melhor reproduziu o que conhece do centro de TI americano.
No local, há 120 empresas, entre elas Dell e HP, que geram seis mil empregos ? muitas mantém centros de pesquisa no local e o faturamento não é divulgado.
? O objetivo é ser um polo de inovação onde haja desde start-ups até empresas âncoras multinacionais, que desenvolvam projetos de forma integrada com a universidade. A vocação natural do Tecnopuc está na área de TIC, mas há espaço para energia e meio ambiente, ciências da vida e indústria criativa
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)Um hub do setor de aeronáutica, defesa e espaço. Assim é conhecido internacionalmente o Parque tecnológico São josé dos Campso (PqTec - SJC), em São Paulo. A Embraer, Boing e Airbus mantêm centros de desenvolvimento tecnológico na região, assim como a Vale e a Ericsson, que diversificam a atuação do parque. Além das grandes, há 25 pequenas e médias empresas que atuam no polo de São José dos Campos. "
Trechos selecionados de
http://oglobo.globo.com/economia/emprego/os-vales-do-silicio-brasileiros-13225443#ixzz37OR38UWN
CIMA, Elizabeth G.; AMORIM, Luci S. B.. Desenvolvimento regional e organização do espaço: uma análise do desenvolvimento local e regional através do processo de difusão de inovação, p. 73-87, In: Revista da FAE v10, n2. jul/dez. Curitiba, 2007....
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