Pobreza extrema no mundo diminui segundo Banco Mundial
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Pobreza extrema no mundo diminui segundo Banco Mundial


O número de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza no mundo diminuirá no final de 2015 para 702 milhões, em comparação com os 902 milhões de 2012. Isso significa que terá caído pela primeira vez para 10 % da população, indicou neste domingo o Banco Mundial em suas novas projeções.
Nos últimos três anos, 200 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e o percentual total em relação à população mundial terá passado de 12,8%, em 2012 para 9,6 %, no final deste ano.
O   economista-chefe do Banco Mundial,  explicou que a redução da extrema pobreza nos últimos anos aconteceu em todo o planeta: na Ásia Oriental e no Pacífico, passou de 7,2 % para 4,1 %; na América Latina, de 6,2 % para 5,6 %; no sul da Ásia, de 18,8 % para 13,5 %; e na África Subsaariana de 42,6 % para 32,5%.
"Grande parte deste redução global se deve à expansão registrada pela Índia", aponta o economista acrescentando ainda  que a economia indiana é a que continua a registrar taxas de crescimento elevadas.
A instituição destacou como a concentração da pobreza global nas últimas duas décadas se transferiu da Ásia para a África Subsaariana: em 1990 a metade da população estava no continente asiático e cerca de 15 % na África.
Por outro lado, as novas previsões situam este ano metade da população global abaixo da linha de pobreza na África e apenas 15 % na Ásia.
Apesar da tendência generalizada de baixa, o BM advertiu que a pobreza está se fazendo "mais profunda e enraizada nos países afetados por conflitos bélicos ou excessivamente dependentes das exportações de matérias-primas".
A África Subsaariana foi especialmente afetada pelo "rápido" crescimento demográfico, já que se trata de "um fator- chave para conter o progresso".
No entanto, o presidente do BM precisou que estes progressos estão agora "ameaçados" pelo período de arrefecimento do crescimento e a volatilidade financeira nos mercados emergentes.
O BM também anunciou que atualizou a linha de pobreza extrema, que até agora era de US$ 1,25 por dia, para US$ 1,90 ao dia, para incorporar "nova informação sobre as diferenças no custo de vida entre os países".
Texto adaptado de Veja online 4/10/2015




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