Notícias Geografia Hoje
Geografia

Notícias Geografia Hoje



Mesmo fora de Kyoto, Canadá precisa reduzir emissões, diz ONU
Chefe de assuntos climáticos da ONU disse que o momento escolhido pelo país para abandonar tratado foi lamentável e surpreende

Reuters


A chefe de assuntos climáticos da ONU afirmou nesta terça-feira (13) que o Canadá continua obrigado a cumprir as regras da entidade para a redução das emissões de gases do efeito estufa, apesar de o país ter se desvinculado do Protocolo de Kyoto.

Christiana Figueres disse que o momento escolhido pelo Canadá para abandonar o tratado foi lamentável e surpreendente. O ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent, anunciou a decisão na segunda-feira (12), logo após regressar da conferência climática anual da ONU, em Durban, na África do Sul.

"Seja ou não o Canadá parte do Protocolo de Kyoto, ele tem a obrigação legal sob a convenção (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) de reduzir suas emissões, e obrigação moral para si mesmo e para as futuras gerações de liderar o esforço global", disse Figueres.

O Canadá, grande produtor de energia, há anos se queixava de que o Protocolo de Kyoto é inviável por excluir os principais emissores de gases do efeito estufa - os EUA (que nunca aderiram ao tratado), a China e a Índia (ambas dispensadas de reduções obrigatórias por serem nações em desenvolvimento).

O Protocolo de Kyoto previa que o Canadá reduziria em 6 por cento suas emissões de gases do efeito estufa até 2012, em comparação aos níveis de 1990. Ao invés disso, suas emissões haviam crescido em 17 por cento.

Para Figueres, nações industrializadas que aumentaram significativamente suas emissões desde 1990 ficam em posição mais fraca para cobrar reduções dos países em desenvolvimento.

"Lamento que o Canadá tenha anunciado que irá se retirar, e estou surpresa com o momento", disse ela em nota.

No domingo, em Durban, mais de 190 países concordaram em prorrogar por pelo menos mais cinco anos a vigência do Protocolo de Kyoto, e nesse prazo negociar um novo acordo que incorpore metas obrigatórias de redução aos principais países poluidores.

O governo canadense diz que, como parte do tratado, sofreria multa equivalente a 13,6 bilhões de dólares norte-americanos por descumprir sua meta de redução de emissões até 2012.

Figueres disse ainda que o acordo de Durban para a prorrogação dos prazos de Kyoto foi essencial "para um novo impulso rumo a um acordo climático universal e com valor legal no futuro próximo".
http://ultimosegundo.ig.com.br




- 07 De Dezembro: 15ª Conferência Das Partes (cop-15)
Imagem capturada da Revista Espaço Acadêmico (n° 103 - dezembro 2009) Em meio às controvérsias criadas - à partir do vazamento de documentos e diversos e-mails de pesquisadores da Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia,...

- Conferência De Durban Não Evitará Morte Do Protocolo De Kyoto
Há poucas chances que a reunião de cúpula do mês que vem em Durban produza um acordo de redução das emissões ? ou seja, o mundo em breve vai ficar sem metas obrigatórias para redução de CO2. A Europa pode logo estar sozinha na luta contra o...

- Cop-17 Chega A Acordo Histórico, Mas Adia Proteção Ao Clima
Os países do mundo na COP-17 em Durban fazem tal qual a avestruz... O combate internacional (leia AQUI) à mudança climática teve ontem o seu maior avanço político desde a criação do Protocolo de Kyoto, no fim dos anos 1990....

- Notícias Geografia Hoje
Negociações climáticas da ONU estendem Protocolo de Kyoto até 2020 DA REUTERS, EM DOHA Quase 200 países estenderam neste sábado o prazo para um fraco plano da ONU (Organização das Nações Unidas) para combater o aquecimento global até 2020....

- Países-ilhas Propõem Novo Protocolo Na Cop-16 - Folha De Sp
CLAUDIO ANGELO ENVIADO ESPECIAL A CANCÚN Um dia depois de o Japão ter declarado em Cancún que não aceitaria uma segunda fase do Protocolo de Kyoto, as nações-ilhas deram o troco: propuseram na COP-16 um novo protocolo contra emissões de gases-estufa....



Geografia








.