Venezuela já tem novo presidente, Nicolás Maduro, que interinamente exerceu o cargo após a morte do então, presidente Hugo Chavez, falecido em março deste ano, em decorrência de um câncer.
Sua vitória, embora fosse certa nas pesquisas, com uma margem de vantagem significativa, foi acirrada com os números do candidato opositor, Henrique Capriles. Maduro teve 50,66% dos votos, enquanto o seu opositor obteve 49,07 % das intenções.
Seu mandato vai vigorar até o ano de 2019 e este assegurou - tanto na campanha quanto ratificou após a divulgação do resultado das eleições - que vai manter a ?revolução bolivariana?, marcada por projetos sociais voltados para as camadas menos favorecidas.
Por outro lado, Maduro enfrentará problemas antigos e novos que envolvem violência e a crise econômica.
Mesmo tendo as maiores reservas de petróleo do mundo, o país detém a maior inflação da América Latina (20,1% em 2012), o setor industrial deprimido, uma dívida pública que ultrapassa 50% do PIB (Produto Interno Bruto), entre outros aspectos.
Capriles chegou a insinuar a ocorrência de fraudes, as quais foram rebatidas pelo governo, que o advertiu como irresponsável.
Diferente de Hugo Chávez e, consequentemente, menos carismático, Nicollás Maduro precisará manter a unidade do chavismo, assim como encontrar o seu estilo próprio de governar, visto que a imagem e a idolatria por Hugo Chávez, que governou o país por 14 anos, ainda é muito alta entre as camadas populares da Venezuela. Este deverá ser outro desafio a ele.
Sua posse como presidente da Venezuela está marcada para o próximo dia 19 de abril.
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