Fiquei sem escrever durante alguns dias (desde o dia 20/6), por estrar participando em Brasília, da IV Conferência Nacional das Cidades, em Brasília. Este evento, não é somente um evento isolado, mas é um processo de contrução participativa da sociedade das políticas públicas que nortearão a estruturação e a reformulação das cidades contemporâneas no Brasil.
As cidades modernas brasileiras sofrem com os problemas sociais e ambientais deixados por governantes sem a visão social da função do solo urbano. A falta de moradia digna, o descaso com o saneamento ambiental (água, esgotos e reíduos sólidos), a falta de transportes coletivos eficientes e acessível às populações mais carentes, de segurança, educação e lazer, assim como a especulação imobiliária, fizeram das cidades brasileiras, lugares onde a desigualdade social e a formação de guetos, desqualificassem o espaço urbano, tornando-o hostil e, muitas vêzes, violento.
A minha participação na Conferência, foi uma experiência rica e gratificante. Ser protagonista desta tomada de consciência e de construção do futuro das cidades, foi trabalhoso e cansativo, mas é muito bom.
É muito bom ver a organização dos movimentos sociais, das estidades de profissionais, acadêmicos, parlamentares e governos, juntos, produzindo um novo Brasil, um novo paradigma de desenvolvimento, compatível com as necessidades do conjunto da sociedade.
Mas se sabe que o processo é longo e tortuoso. Mas se não o fisermos, o caos fatalmente se instalará nas nossas cidades. Com cada vês mais favelas, cada vez mais desigualdades, cada vez menos cidadania.
As conferências, adotadas pelo governo federal, trazem a participação da população nas decisões nas áreas da Educação, Saneamento, Seguranças, Saúde, etc. fazendo o povo pensar, se expressar, e decidir sobre o Brasil que todos nós quermos.
Agora retorno a Porto Alegre, mais consciênte do papel que tenho na contrução, mesmo que diminuta, de uma nova realidade para o nosso País.
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