De acordo com um estudo publicado pelo instituto alemão Max Planck, citado pela Lusa, Portugal, Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Holanda e Reino Unido, viram as suas taxas de natalidade aumentarem de 3% para 8% no referido período devido à comunidade imigrante.
No Norte e Ocidente da Europa regista-se um maior número de nascimentos, relativamente aos ocorridos mais a Sul e Leste do continente europeu.
Desta forma, segundo o estudo, nos países de língua alemã, bem como em alguns Estados do Centro, Este e Sul da Europa, a taxa de natalidade é bastante inferior – varia entre 1,3 e 1,5 nascimentos, por mulher.
Na França, Reino Unido, Irlanda e os países nórdicos, a natalidade aproxima-se do chamado nível de substituição – 2,1 nascimentos por mulheres – ou seja, oscila entre 1,8 e 2 filhos por mulher.
Para os sociólogos, a diminuição do número de nascimentos que se vem reflectindo um pouco por toda a Europa deve-se ao facto de cada vez mais as pessoas adiarem o projecto de constituir família.
A situação deve-se, em muito, aos estudos prolongados, mas também à insegurança laboral que cada vez se torna mais característica das sociedades actuais.
Fonte: Fábrica de Conteúdos.