Geografia
FOME NA ÁSIA
Mongólia
MONGÓLIA - Família privilegiada com gastos de U$40 semanais
Há poucas cidades no mundo, com um problema de habitação como Ulan Bator, capital da Mongólia. Imagine uma cidade de um milhão de pessoas sendo que 60% deles vivem em assentamentos (Ger?s) sem água, saneamento ou infra-estruturas básicas, muitas vezes em tendas tradicionais, conhecidas como Yurt, dependendo de madeira ou carvão para fogões à lenha e aquecimento, consumindo 40 por cento dos seus rendimentos com energia. Ainda há o problema com a fumaça tóxica de milhares de fogões 24 horas por dia, sete dias por semana. Esta é a situação de mais de meio milhão de pessoas que vivem nos Ger?s, lugares na periferia semelhante às favelas brasileiras, e ainda precisam comprar sua água em estações de tratamento e levar para casa em baldes. O Banco Mundial tenta amenizar o problema financiando o fornecendo de água encanada das estações para algumas casas melhorando o acesso à água tratada. O Banco também introduziu financiamento para compra de fogões que queimam menos carvão (três mil toneladas por ano, em vez de cinco).
FILIPINAS (Manila)
Bairro de Payatas
SMOKEY MONTAIN
A fome estrutural é responsável pela desgraça que afeta centenas de milhares de crianças na África, Ásia, América Latina. As periferias das megacidades são repletas de lixo, rios poluídos e lixões que ao amanhecer são invadidos por famintos que removem as imundices com picaretas a procura de algum resto de alimento que possa ser aproveitado como um pedaço de carne ou pão entre restos de cadáveres de animais que são colocados em sacolas plásticas e levados para suas famílias. Vermes e bacterioses são frequentes nessas populações. Esse cone de detritos nos lixões sempre quente é chamado de Smokey Montain (montanha fumegante). Em Payatas, Filipinas (foto abaixo) vivem cerca do 300 mil pessoas das quais três quartos (em 2000), estavam em desemprego crônico. O ar, a água e o meio ambiente estão poluídos, a tuberculose e outras enfermidades se alastram, o único remédio é o álcool, a cola e a religião.
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Carolina Gonçalves - Agência Brasil
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