Estudos analisam emissões de óxidos de nitrogênio
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Estudos analisam emissões de óxidos de nitrogênio



Duas pesquisas publicadas hoje analisam a influência do gás poluente nas grandes cidades e na química dos oceanos

Alessandro Greco

Os óxidos de nitrogênio são um dos gases mais nocivos à saúde humana e ao ambiente, causando de irritação nos olhos à destruição da camada de ozônio, passando pela chuva ácida. Emitidos, por exemplo, por motores de automóveis, a presença desses óxidos em megacidades alcançou níveis preocupantes mas os inventários delas ainda são imprecisos.

Um estudo publicado nesta quinta-feira (22) na revista Science desenvolveu um método para capturar ao mesmo tempo a concentração e o tempo de vida dos óxidos de nitrogênio com base em dados de satélite e padrões dos ventos em megacidades como Madri, Los Angeles, Tóquio, Moscou, Riad e Cingapura.

?Um inventário preciso dessas emissões é pré-requisito para a modelagem e entendimento da química da atmosfera. Os inventários feitos de baixo para cima [não por satélites] são baseados em estatísticas nacionais. Ou seja: é difícil conseguir uma consistência global com eles e as incertezas ainda são altas?, afirmou ao iG Steffen Beirle, do Instituto Max Planck, na Alemanha. E completou: ?Vamos debater nossas descobertas com aqueles que fazem os inventários de emissões globais e ver como nossos resultados podem ser usados para atualizá-los?.

O trabalho foi feito em locais que estão razoavelmente isolados de complexos industriais e de outras cidades, uma forma de simplificar a análise das emissões. Atualmente os pesquisadores estão trabalhando na modificação da metodologia para que ela possa ser aplicada a todo tipo de cidade.

Outro estudo publicado na mesma edição da Science descobriu que as emissões de nitrogênio estão mudando a química do Oceano Pacífico. O pesquisador Tae-Wook Kim, da Universidade de Ciência e Tecnologia da Coréia, e colegas analisaram duas bases de dados com concentrações de nitrato e fosfato nos mares ao redor da Coréia e do Japão nos últimos 30 anos. O grupo constatou que a quantidade de nitrato aumentou muito em relação ao fósforo, fruto da deposição dos óxidos de nitrogênio, no leste da China e na Coréia do Sul.

A descoberta confirma suspeitas que vem sendo levantadas há quase 30 anos de que a deposição de nitrogênio no mar modifica a química dos oceanos. Segundo os cientistas caso este padrão de aumento do nitrato continue, a vida marinha da região pode ser afetada pela falta de fosfato.
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