Energia Eólica
Geografia

Energia Eólica


EDP vai investir em eólicas no longo prazo
Parque eólico de Tramandaí (RS)

Apesar dos preços mais baixos praticados no Brasil em comparação com os padrões europeus, o grupo português EDP mantém os planos de fazer novos investimentos em geração de energia eólica no país. ?Pretendemos participar dos próximos leilões?, afirmou ontem a presidente mundial da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante o lançamento da pedra fundamental de um parque eólico em Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul, com potência prevista de 70 megawatts (MW).

Na Europa, segundo a executiva, a EDP recebe entre ? 75 e ? 85 (o equivalente a algo entre R$ 180 e R$ 204) por megawatt hora, valores superiores ao preço médio de R$ 148 do leilão de energia eólica realizado em dezembro no Brasil. A empresa não inscreveu projetos no fim do ano passado, mas pode entrar em novas disputas mesmo com tetos tarifários inferiores aos patamares europeus, disse o presidente da EDP Renováveis Brasil e vice-presidente do grupo no país, Miguel Setas.

É uma mudança de postura porque recentemente, o próprio presidente da EDP Renováveis no Brasil, foi reticente ao falar da possibilidade de participar do próximo leilão e entre os motivos estava as melhores oportunidades fora do país e preço baixo do leilão. De qualquer forma, Setas disse que a EDP ainda não definiu se vai participar do leilão de energia renováveis previsto para junho. A decisão virá ?nas próximas semanas? e se for afirmativa, a empresa vai inscrever o projeto de 81 MW em Santa Vitória do Palmar, também no Rio Grande do Sul.

De acordo com Setas, a viabilidade dos projetos não depende só do preço. A conta inclui também os custos dos equipamentos, da interconexão e do arrendamento das terras para instalação dos aerogeradores e ainda o fator de potência dos parques de geração (que determina o real aproveitamento em função da disponibilidade dos ventos), explicou. ?Temos uma visão de longo prazo para o Brasil?, afirmou.

Na opinião da presidente mundial da EDP Renováveis, um dos problemas para a expansão da geração eólica no Brasil é que a tendência de queda dos preços dos equipamentos no mercado local ainda é ?limitada? em relação a outras regiões. Mesmo assim, ela acredita que a empresa, por ser a terceira maior do mundo no segmento, com 6,3 gigawatts em funcionamento em outros 32 GW em implantação em vários países, poderá se valer de sua escala global de aquisições para reduzir custos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica), Lauro Fiúza Jr, a tendência é que o preço máximo por MWh no próximo leilão seja igual ou menor do que os R$ 189 fixados na disputa anterior, pois o valor médio de fechamento ficou abaixo do teto naquela ocasião. Segundo ele, o ideal é que o Brasil leiloe pelo menos 1 GW de potência instalada por ano para atrair mais fabricantes de equipamentos.

?O Brasil já passou dos 800 MW de potência instalada e com os projetos em construção já chega a mais ou menos 1 GW?, disse o executivo. O grupo Servtec, do qual ele é presidente, tem dois parques em operação no Ceará que somam potência de 155 MW e pretende apresentar no próximo leilão 14 projetos com um total de 200 MW a 400 MW nos Estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e também no Ceará.

O empreendimento da EDP em Tramandaí está enquadrado no Proinfa, o programa de estímulo à implantação de fontes alternativas de energia criado pelo governo federal em 2002. Por causa disso, a empresa vai receber mais de R$ 250 por MWh produzido no local, explicou Setas. O investimento será de ? 100 milhões e as obras vão durar nove meses, porque o início da geração está previsto para dezembro deste ano.

O parque eólico no litoral gaúcho é um dos quatro projetos (num total de 532 MW) que haviam sido desenvolvidos pela Elebrás, subsidiária da alemã InnoVent adquirida pela EDP em março do ano passado por R$ 6 milhões. Os outros três não estão enquadrados no Proinfa e incluem os 81 MW de Santa Vitória do Palmar. Em Santa Catarina, a empresa já mantém dois empreendimentos em operação no município de Água Doce, com um total de 13,8 MW.

Fonte: http://blogdofavre.ig.com.br/2010/03/edp-vai-investir-em-eolicas-no-longo-prazo/




- Energia Eólica No Brasil
A matriz energética brasileira apresenta cerca de 50% das fontes primárias renovável (hidráulica e biomassa). A busca do País por fontes renováveis está em forte ampliação, com destaque para os geradores eólicos, que já possui mais de 700MW...

- Brasil é O 4º Maior Produtor De Energia Renovável Do Mundo
Relatório indica que o Brasil produziu 121 Mtep (milhões de toneladas equivalentes de petróleo) de fontes renováveis em 2012. pac.gov.br O Brasil tem a quarta maior produção de energia renovável do mundo e a quarta maior participação de fontes...

- Rs Constrói Maior Complexo Eólico Da América Latina
Novo complexo eólico gerará energia para 3,7 milhões de pessoas e 8,9 mil novos empregos, possuindo 302 aerogeradores e 583 megawatts de capacidade. Porto Alegre - O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, visitou nesta segunda-feira o parque...

- Energia Renovável Em Alta Na Europa
Agência Fapesp* - 06/07/2010 - Fontes renováveis responderam por 62% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada em 2009 nos países da União Europeia (UE). No ano, em termos absolutos, 19,9% (ou 608 terawatts-hora ? TWh) do consumo total...

- Energia Eólica No Brasil, Vantagens E Desvantagens
"Rio de Janeiro- A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que desde maio - quando o Brasil atingiu pela primeira vez 1 gigawatt por hora (GWh) de energia eólica ? a geração só vem crescendo e atualmente os ventos estão produzindo...



Geografia








.