Geografia
Em um ano, 90 pessoas são presas por crimes contra fauna e flora em MT
A Delegacia do Meio Ambiente (Dema) prendeu 90 pessoas por crimes contra a fauna e contra a flora em Mato Grosso no último período de um ano, entre meados de janeiro de 2013 e do presente mês. Balanço divulgado neste domingo (19) pela Polícia Civil diz respeito sobretudo aos flagrantes de pesca ilegal (durante o período da Piracema) e de extração ilegal de madeira no estado.
Estes flagrantes, parte também realizada nas oito operações deflagradas, renderam a apreensão de 4,62 toneladas de pescado irregular e mais de 2,3 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Ao todo, foram 107 inquéritos para apuração desses crimes ambientais. Na comparação com os números do período anterior, houve aumento de dão menos 9,7% no volume de pescado apreendido. Já o total de madeira apreendida teve queda de 11,5%. Ao todo, naquele período foram 74 procedimentos abertos por conta dos crimes ambientais, mas apenas dois eram inquéritos ? o restante consistia em termos circunstanciados de ocorrência.
Quanto às prisões, a Polícia Civil não contabilizou o total de flagrantes por pesca ilegal em 2012, apenas por desmatamento ilegal, que foi de 17.
De qualquer maneira, como naquele ano foram abertos apenas dois inquéritos para apurar a prática, o número não foi significativo.
Para coibir a pesca ilegal durante o período de defeso da Piracema (atualmente de 2 de novembro a 28 de fevereiro), a fiscalização da Polícia Civil se concentra nos rios da Bacia do Paraguai, como Rio Cuiabá e São Lourenço. Os alvos são atravessadores e pescadores que se utilizam de ferramentas proibidas, como tarrafas.
O pescado apreendido, se estiver em boas condições de consumo, é sempre doado a instituições filantrópicas e assistenciais.
Já em relação à prática de extração ilegal de madeira em Mato Grosso, a Dema tem atuado com base em operações. As maiores delas em 2013 foram responsáveis pela apreensão de mil metros cúbicos em áreas de União do Sul. A delegada Maria Alice Amorim, da Dema, apontou o excesso de demanda por repreensão a outros crimes ambientais e a vasta extensão do estado como um obstáculo para continuar coibindo o desmatamento ilegal. Além disso, a delegacia dispõe de efetivo insuficiente para abranger Mato Grosso em todas as frentes de trabalho.
(Fonte: G1)
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