Geografia

Desemprego no Brasil, nova metodologia IBGE (Pnad) Contínua

Taxa de Desemprego ou Desocupação no Brasil, nova metodologia IBGE

O IBGE modificou a metodologia de pesquisa nos índices de emprego no o país que agora passarão a ser fixadas pela Nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O novo indicador, mais completo, mostra um desemprego maior que o calculado anteriormente.

A diferença na taxa de desemprego registrada pelas duas pesquisas acontece porque a Pnad Contínua abrange 3,5 mil municípios de todas as regiões do país, incluindo áreas rurais, enquanto a PME coleta dados apenas em seis regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador)? onde o desemprego tende a ser menor.

Compare os resultados obtidos utilizando as duas metodologias diferentes

A nova metodologia vai possibilitar à política macroeconômica dispor de informações sobre o mercado de trabalho de todo o território nacional e sobre como evoluem os mercados locais. A nova metodologia divulgará a cada três meses indicadores sobre o trabalho por idade, sexo e nível de instrução. Pnad Contínua leva em conta a força de trabalho dos indivíduos acima de 14 anos, idade permitida pela lei para o trabalho.

Atualização10/4/2014

A taxa média de desemprego em 2013 ficou em 7,1%, enquanto a de 2012 era de 7,4%

Entre os ocupados no período, 69,6% eram empregados, 4,1% empregadores, 23,2% pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% trabalhadores familiares auxiliares.
Por faixas etárias, a maior parcela dos desocupados no período era composta por adultos entre 25 e 39 anos. Os jovens entre 14 e 17 compunham uma fatia de 9%. Já a população entre 18 e 24 anos eram 33% do total de desempregados.

Do total de desempregados, 50% tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 26,8% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 8%.

Dentro desta nova metodologia pode-se verificar que a taxa de desemprego foi maior entre as mulheres
(9,3%) do que entre os homens (6%). Entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 15,4% .de acordo com a escolaridade os trabalhadores com ensino médio incompleto ataxa chegou a 12,7%%; para os com superior incompleto 7,8% e para aqueles que possuem nível superior completo o desemprego foi de 4%.

Os resultados também mostram as disparidades entre as regiões como por exemplo: por sexo: mulheres nordestina 12,4%; as do Norte, 11,2% e no Sul, 5,4%. Também é maior a desocupação entre os homens que vivem no Nordeste (8,3%).

Também apresenta resultados regionalizados como mostra o gráfico abaixo quando as taxas de desemprego variaram de 4,3%, na Região Sul, a 10%, no Nordeste

Pelo Pnad contínuo dos 159,1 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade, 61,3 milhões (38,5%) estavam fora da força de trabalho, ou seja, não estavam desocupadas nem ocupadas. O maior percentual foi registrado na Região Nordeste (43,9%) e o menor, no Centro-Oeste (34,8%).

Outra importante informação ficou por conta do número dos empregados do setor privado que tinham carteira de trabalho assinada, cerca de76, 4% mas variam também por região: Norte (65,3%); Nordeste (61,5%); Centro Oeste (77,4%), Sudeste (80,8%) e o Sul (84%).

Atualização 2/6/2014

A região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no país no primeiro trimestre do ano, de 9,3%. Na ponta oposta, o Sul teve a menor taxa de desocupação no período, de 4,3%. No Sudeste, a taxa de desemprego foi de 7% no período; no Norte, de 7,7%; e no Centro-Oeste, de 5,8%. No País, a taxa de desocupação ficou em 7,1% nos primeiros três meses do ano. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões.

Agora veja outras informações atualizadas do Brasil na aula a seguir:
http://salacristinageo.blogspot.com.br/2013/07/brasil-economia-e-populacao-observacoes_3.html

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