Antes de falar sobre o infarto, propriamente dito, gostaria de elucidar uma dúvida a respeito do uso correto da palavra. Assim como muitas pessoas, eu já ouvi falar de enfarte, infarte e infarto. A dúvida sempre existiu, mas devo admitir que também nunca procurei saber o correto.
Agora, no entanto, com o caso recente da minha mãe, o interesse aumentou e foi até necessário a fim de dar sentido correto a esta matéria.
Apesar dos médicos usarem o termo ?infarto?, o tempo todo, pesquisei nos dicionários e na Internet para desfazer as dúvidas ainda existentes.
Ah, já ia me esquecendo... o infarto é também designado ? popularmente - como ataque do coração ou ataque cardíaco.
Segundo o Instituto de Combate ao Enfarte do Miocárdio (ICEM), o termo infarto é mais empregado no sul do país, inclusive, com propósitos de sua indexação em artigos de revistas científicas, livros e outros tipos de materiais e pesquisas por parte dos cardiologistas e outros especialistas. Já a expressão enfarte é mais utilizada nas demais regiões brasileiras.
Ainda, de acordo com o referido Instituto, a 11ª edição do Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, editado em 1980 pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), passou a adotar a preferência pelo uso do termo infarto, mesmo concebendo, também, a outra expressão (enfarte).
O famoso Professor Pasquale, também, apresenta uma explicação acerca desta controvérsia entre os termos empregados ao ataque do coração. É possível ouvi-la através do quadro ?Com a palavra, o professor Pasquale?, que faz parte de alguns programas da Rádio Globo AM (Clique AQUI).
E assim, como eu pude constatar e até ratificando o termo utilizado pelos médicos da minha mãe, o mais correto mesmo é falar INFARTO.