Brasil apresenta crescimento menor mas mantém taxa de desemprego reduzida
Geografia

Brasil apresenta crescimento menor mas mantém taxa de desemprego reduzida


Carta Capital, 04/03/2013

O crescimento dez anos depois   

João Sicsú


Foi pífio o crescimento econômico durante o período que o presidente Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil (1995-2002). Em média, durante oito anos, a economia cresceu 2,3% ao ano. A economia não podia crescer. A valorização do salário mínimo era modesta. O crédito era um privilégio das altas classes de renda, dos ricos e das grandes empresas. O investimento público era cadente e as estatais, que restaram após as privatizações, tinham planos de investimentos limitados.


Fonte: SCN/IBGE
Fonte: SCN/IBGE

No primeiro mandato do presidente Lula (2003-2006), a economia iniciou um processo de recuperação. Cresceu, em média, 3,5% ao ano. Este primeiro aumento do PIB foi impulsionado pelo início da política de valorização do salário mínimo e pela ampliação do crédito para as famílias e as empresas.

No segundo mandato (2007-2010), além dos elementos que já estavam em curso, a política de investimentos públicos e das estatais, que estimulou o investimento privado, foi o elemento-chave. Por exemplo, a Petrobras aumentou seus investimentos de forma significativa e houve os lançamentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida. Em média, a economia passou a crescer 4,6% ao ano, apesar da aguda crise financeira americana que atingiu o Brasil em 2009.

A presidenta Dilma Rousseff enfrentou problemas nos dois primeiros anos de seu governo. Em 2011, houve pressões inflacionárias que impuseram ao governo a necessidade de desacelerar o crescimento. Mas, principalmente, a economia brasileira mostrou que existiam gargalos de infraestrutura e que o ritmo de 2010 (crescimento de 7,5%) não era sustentável. Houve desaceleração conduzida pelo governo de 2010 para 2011.



SCN/IBGE, Censo/IBGE, PNAD/IBGE, CCN/FGV
Fonte: SCN/IBGE, Censo/IBGE, PNAD/IBGE, CCN/FGV

Em 2012, o desempenho piorou: a economia iniciou o ano ainda com o freio de mão puxado. E a crise europeia chegou e contaminou o cenário, gerando no Brasil e no mundo expectativas empresariais de apreensão e receio em relação ao futuro. Sob estas condições, a economia atravessou o ano. Um ano em que o governo e empresários não realizaram planos de investimentos que pudessem garantir um crescimento satisfatório.

A presidenta adotou medidas estruturantes da economia que podem garantir a retomada do crescimento. As tarifas de energia elétrica foram reduzidas, os bancos públicos entraram na concorrência via redução de taxas de juros e as desonerações fiscais implementadas aumentaram a capacidade de investimento do setor privado empresarial. E, além disso, o Banco Central se tornou muito mais ?inteligente?: não utiliza a taxa de juros como remédio único (e em doses cavalares) para manter a estabilidade monetária. Mas a lição já foi aprendida: o elemento-chave do crescimento é o investimento público e das estatais.

O crescimento médio durante o governo Dilma (1,8%) fez o sinal vermelho da economia piscar. Os últimos dois anos de governos do PT fizeram a economia desviar da série de bons resultados dos governos Lula.

Apesar do modestíssimo crescimento durante o primeiro biêno de Dilma, a taxa de desemprego se manteve baixa, os rendimentos dos trabalhadores continuaram aumentando e a renda per capita cresceu em relação ao período dos governos do presidente Lula. A conclusão é que os percalços da economia não contaminaram a trajetória social benigna do decênio petista no governo federal.


http://www.cartacapital.com.br/economia/o-crescimento-dez-anos-depois/






- China: Na Expectativa De Ser A Segunda Maior Economia Do Mundo
Imagem capturada na Internet (Google) Como muitos economistas já vinham prevendo, a China se encontra na expectativa de atingir o posto de segunda maior economia do mundo, superada apenas pelos EUA.O governo chinês anunciou, hoje, o índice de crescimento...

- Exercício Resolvido De Geografia Sobre O Crescimento Econômico Da China
Exercício resolvido de Geografia sobre o crescimento econômico da China - Questão da 2ª prova do Desafio National Geographic 2011 A China é o maior fenômeno econômico da história. Nenhum outro país cresceu por 30 anos seguidos [...] à taxa...

- Economia Brasileira: Sinais De Estagnação?
Demanda AgregadaNo colapso financeiro de Wall Street na virada da década de 1920 para 1930 levou o Governo Roosevelt a forte medidas de controle sobre a economia e sobre o mercado estadunidense de títulos.Criou um estilo de impulsionar a economia com...

- Taxa De Desemprego é A Menor Em Oito Anos: Bay, Bay, Serra 2010
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Leia AQUI, a taxa de desocupação recuou meio ponto percentual em relação a maio e 1,1 pp em relação a junho de 2009. A população desocupada (1,6 milhão) recuou 6,6%, em relação...

- A Nova Classe Média: São 31 Milhões
Tenho passado a vida inteira convivendo com as crises. Ao longo de minha vida, pensava sempre (e já estava quase acostumado) que o Brasil não tinha jeito. Pensava que isso se devesse, aos governos que se sucederam ao longo deste tempo ou devido a...



Geografia








.