Um oceano e dez anos de distância.
O mês é o mesmo, mas enquanto aqui temos a obrigação de nos recordarmos dos cinquenta anos de um nada saudoso 1º de abril - dia que instituiu longos e sombrios 21 anos de ditadura militar em nosso país -, como uma data a não ser repetida, em Portugal, a passagem dos quarenta anos do 25 de abril são lembrados e celebrados por representarem a retomada da liberdade com o fim de 41 anos de salazarismo.
Em comum, o sentimento de negação a qualquer regime que tenha como princípio a imposição de suas ideias pelo uso da força.
Como não podia deixar de ser, em cada um desses momentos históricos a música teve uma importância específica, seja de forma direta ou indireta. Enquanto em terras lusitanas canções como E Depois do Adeus e Grândola, Vila Morena serviram de senha para o início do movimento que resultou na Revolução dos Cravos, no Brasil as metafóricas músicas de protesto serviam de pano de fundo para mostrar que, mais do que expressar o descontentamento da população, a esperança sobrevivia.
Leia a seguir uma breve explicação de como as duas canções portuguesas foram usadas para alavancar os acontecimentos que culminaram com o sucesso do 25 de Abril.
Com a transmissão de "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa às 22:55h do dia 24 de abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O efetivo sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão, pela Rádio Renascença, de "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.
A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efetivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar.
"E Depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974. Com letra de José Niza e música de José Calvário, a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora. Nessa qualidade, representaria Portugal em Brighton, a 6 de abril, no Festival Eurovisão da Canção 1974, terminando em último lugar, com apenas três pontos.
"Grândola, Vila Morena" é uma canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre o povo de Grândola, vila do Alentejo. À meia noite e vinte minutos do dia 25 de abril de 1974, a canção foi transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o início do movimento. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.
Fonte: Wikipédia
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