Imagem capturada da Internet
Antes de comentar a respeito dos diferentes instrumentos que a atual Secretaria Municipal de Educação, Claudia Costin, planejou e está utilizando a fim de diagnosticar a situação dos alunos e do ensino da rede pública municipal, gostaria de postar e compartilhar textos sobre o Analfabetismo Funcional.
O primeiro Artigo é de autoria de Andréa Cristina Sória Prieto, Consultora Pedagógica em Matemática na Futurekids do Brasil, Pós-Graduada em Psicopedagogia e Direito Educacional com Graduação em Pedagogia.
Seu Artigo foi publicado no Planeta Educação
ANALFABETISMO FUNCIONAL
Uma triste realidade de nosso país...
A UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar ideias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
No Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal. O conceito, porém, varia de acordo com o país. Na Polônia e no Canadá, por exemplo, é considerado analfabeto funcional a pessoa que possui menos de 8 anos de escolaridade.
Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais.
De acordo com esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados e em desenvolvimento. No Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse número inclui os 68% considerados analfabetos funcionais e os 7% considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.
Mas como resolver essa situação? Como baixar esses números alarmantes? Sem dúvida nenhuma que a educação é o caminho. Alfabetizar mais crianças com melhor qualidade. Essa é a questão: qualidade e não quantidade.
Infelizmente, hoje vemos que o Brasil optou pela quantidade a qualquer custo.E o resultado disso é a enorme quantidade de analfabetos funcionais com diploma. O nosso país deveria se esforçar em alfabetizar com qualidade. Não é aumentando para 9 anos o Ensino Fundamental que a qualidade do ensino irá melhorar.
Também não é ampliando o horário escolar que teremos o problema resolvido. Se os alunos não forem incentivados à leitura, a atividades que trabalhem com inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar temas diferentes, nenhum esforço do governo será válido.
Também não devemos nos esquecer dos professores. Melhoria nos cursos de formação dos docentes, remuneração adequada, capacitação continuada, etc. Dá trabalho, é verdade, mas o investimento na qualidade da educação é a única forma capaz de reverter esse quadro educacional brasileiro tão triste!!
Desde que o atual Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a Secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, anunciaram o fim da Promoção Automática e o início do processo diagnóstico do ensino da rede pública municipal através da aplicação...
Repasso texto da Prof ª Ivanilde Moreira: VERGONHA NACIONAL!Segundo a UNESCO, o Brasil é o oitavo país com mais adultos analfabetos do mundo. No total, segundo este levantamento, são mais de 14 milhões de analfabetos, cerca de 7% da população....
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita)....
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada em 2013 o analfabetismo ficou praticamente estável entre brasileiros com 15 anos ou mais de idade: passou de 8,7% para 8,3%. Isso significa que no último levantamento...
"A taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (27), em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o...