Não só no Irã, evidente, a mulher sofre discriminação, mas a temática se voltou sobre este país em razão da visita recente do presidente do Irã ao Brasil.
Depois de comentar sobre a situação da mulher no referido país, principalmente, após à chamada Revolução islâmica (1979), chegou ao meu conhecimento a notícia acerca do confisco do Prêmio Nobel da Paz de 2003 concedido à advogada Shirin Ebadi. Absurdo, não!?
Vejamos, a notícia na íntegra...
Noruega denuncia confisco, pelo Irã, do Prêmio Nobel da Paz dado a Shirin Ebadi
As autoridades iranianas confiscaram o Prêmio Nobel da Paz concedido, em 2003, à advogada Shirin Ebadi, denunciou nesta quinta-feira o governo da Noruega, acrescentando que convocou o representante iraniano, em Oslo, para transmitir-lhe seu protesto.
"Estamos indignados e nos distanciamos de semelhantes ações", declarou o ministro norueguês de Relações Exteriores, Jonas Gahr Stoere, em comunicado.
A medalha e o diploma Nobel de Shirin Ebadi, assim como outros objetos pessoais, foram retirados de um cofre bancário.
Vários colaboradores de Shirin Ebadi, assim como seu marido, foram detidos e às vezes sofreram maus-tratos nos últimos meses no Irã.
O Nobel da Paz havia sido dado à advogada iraniana "por seus esforços em favor da democracia e dos direitos humanos" na República Islâmica.
O Comitê do Nobel também vai protestar contra o confisco.
"Nunca uma pessoa premiada foi tratada dessa maneira. Mesmo opositores políticos como (o russo Andrei) Sakharov ou (o polonês Lech) Walesa foram mais bem recebidos em seus países", disse Geir Lundestad, secretário do Comitê, evocando o Prêmio Nobel da Paz concedido durante a Guerra Fria.
Fonte: Último Segundo