Cada vez estou mais convencido que a mistura de raças é a melhor alternativa para o mundo atual.
Somos um país mestiço. E se antes isso era motivo para nos sentirmos inferiorizados, como se fossemos cidadãos de segunda classe, hoje se percebe que a miscigenação é uma tendência mundial, basta ver o destaque de nomes como Barack Obama, Lewis Hamilton ou Tiger Woods no cenário internacional.
O golfista Tiger Woods e família
Era tudo uma questão de tempo. Se o homem já promoveu avanços e superou obstáculos nos mais diversos segmentos, estava na cara que essa danada da globalização acabaria por favorecer também uma reformulação de conceitos, mostrando-nos que a nossa essência vai muito além da cor da pele de cada um de nós.
No Brasil já tivemos ávidos defensores do branqueamento de nossa população, aspecto fortalecido quando se mencionava a cordialidade e a passividade do negro. Há também os que ainda acreditam na tese da ?pureza racial? como instrumento de uma suposta supremacia de determinadas etnias sobre outras. E aí nos lembramos que, em guerras, inúmeras atrocidades foram cometidas em nome da chamada ?limpeza étnica?.
Mas aí é que está o espírito da coisa. Pegando o nosso país como exemplo, longe de ser classificado como uma ?democracia racial?, como estamos cansados de saber, a nossa riqueza cultural é proveniente exatamente desse caldeirão de influências, sabores e aromas que nos confere uma característica toda própria. Essa diversidade é a nossa marca registrada e, em termos de formação e composição da população de qualquer nação, arrisco-me a dizer, é um fenômeno sem precedentes na história da humanidade.
Os exemplos são muitos. Seja na música, na literatura, nos esportes ou nos palcos em geral. Já falei sobre isso na postagem intitulada ?Salve a mulatada brasileira?, mas tenha a certeza, meu caro leitor, que essa mescla, longe de representar uma falta de identidade, faz com que nos valorizemos cada vez mais e, quando nos olharmos nos espelho ou respondermos às perguntas do censo, nos orgulhemos da nossa verdadeira cara e cor.
Mas, afinal, o que é o brasileiro? Creio sermos mesmo inclassificáveis, como já diziam Arnaldo Antunes e Chico Science. Não pertencemos a nenhuma categoria em especial, somos únicos. Fugimos de rótulos e nossas origens comprovam isso. E olha que isso tem lá o seu charme.
Os Paralamas do Sucesso - Lourinha Bombril
Para e repara Olha como ela samba Olha como ela brilha Olha que maravilha
Essa crioula tem o olho azul Essa lourinha tem cabelo bombril Aquela índia tem sotaque do Sul Essa mulata é da cor do Brasil
A cozinheira tá falando alemão A princesinha tá falando no pé A italiana cozinhando o feijão A americana se encantou com Pelé
Häagen-dazs de mangaba Chateau canela-preta Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta Caboclo presidente Trazendo a solução Livro pra comida, prato pra educação
Para e repara Olha como ela samba Olha como ela brilha Olha que maravilha
Essa crioula tem o olho azul Essa lourinha tem cabelo bombril Aquela índia tem sotaque do Sul Essa mulata é da cor do Brasil
A cozinheira tá falando alemão A princesinha tá falando no pé A italiana cozinhando o feijão A americana se encantou com Pelé
Häagen-dazs de mangaba Chateau canela-preta Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta Caboclo presidente Trazendo a solução Livro pra comida, prato pra educação
Para e repara Olha como ela samba Olha como ela brilha Olha que maravilha
Häagen-dazs de mangaba Chateau canela-preta Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta Caboclo presidente Trazendo a solução Livro pra comida, prato pra educação
Para e repara Olha como ela samba Olha como ela brilha Olha que maravilha
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