Hoje comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Muitos já conhecem a data, pois a escola e a mídia auxiliam na divulgação.
Um fato curioso me aconteceu hoje e, devo confessar que a princípio não associei com a data comemorativa. Ao passar de ônibus, na rua Leopoldina Rego, na Penha (RJ), vi um senhor vendendo botões de rosas na calçada, próximo a dois bancos privados bastante conhecidos.
O que me chamou a atenção foi a quantidade de botões de rosas que ele portava. Fiquei olhando e imaginando a razão da vendas, depois é que fui ligar uma coisa com a outra... É a exploração comercial sendo já vinculada à referida data comemorativa.
É claro que o dia da mulher não se restringe a apenas uma data específica, mas acho bastante apropriado tratá-lo em especial, tendo em vista a motivação da escolha da data e a situação por qual se encontra a mulher na sociedade e no mercado de trabalho.
É sabido que alguns países, sobretudo, os desenvolvidos, a mulher se encontra em pé de igualdade em relação ao homem, seja como cidadã comum, seja no trabalho em termos de cargo e salário.
No entanto, o mesmo não se verifica nos países subdesenvolvidos. Infelizmente!
A violência contra a mulher, a cultura baseada na ideia errônea de condição de inferioridade feminina, as desigualdades entre os gêneros (em todos os níveis de abrangência), o acesso restrito às oportunidades de emprego, entre outros, retratam a sociedade machista, que magoa, fere, mutila, arrasa com a dignidade humana e mata.
Mas, as conquistas já alcançadas já representam um indicativo que a "luta" não terminou, que as reivindicações são importantes e justas. Cabem aos homens se conscientizarem que as relações existentes devem estar em um mesmo nível de igualdade e, ao mesmo tempo, de complementariedade, entre o homem e a mulher.
Os debates e a conscientização devem passar por estes aspectos... Só assim, poderemos dizer a democracia venceu e todos têm os mesmos direitos e deveres na sociedade.
Parabéns a todas nós, mulheres!