A economia local ainda é baseada na pesca artesanal embarcadas. Existem 37 embarcações cadastradas e 135 pescadores afiliados na associação da classe no lugar (Colônia de Pescadores Z-11, 2008). A pesca da lagosta ainda continua sendo uma importante fonte de renda, tanto para os pescadores, como para as pessoas que fazem as armadilhas para capturar o crustáceo. Essas armadilhas são chamadas de manzuás.
Ressaltamos que assim como em todo litoral cearense a pesca da lagosta na Praia da Barra da Sucatinga vem diminuindo de produção, obrigando os pescadores locais a procurarem outros ?mares? para desenvolver essa atividade.
O pescado continua sendo uma importante fonte de subsistência. Peixes como Camurupim, Guaiuba, Bonito, Cioba e Guarajuba são exemplos da pesca nas águas territoriais da Praia da Barra da Sucatinga.
O artesanato é praticado de forma precária, pois não há valorização cultural desta atividade, nem pelos visitantes, nem pelos residentes. Sobre a desvalorização desta atividade Vieira (2006, p. 57) escreve que ?o artesanato, assim como outras expressões culturais, passa por uma série crise de identidade existencial?.
A comunidade deve buscar meios para a recuperação, preservação e a dinamização econômica e cultural do artesanato, pois cada lugar deve valorizar suas atividades tradicionais, como forma de preservar a própria identidade histórica.
Preservar a fabricação artesanal local é preservar a expressão mais real da cultura do lugar. Uma vez preservado pelos moradores locais, o artesanato passa a ser valorizado pelos visitantes e conseqüentemente integra-se ao produto turístico, agregando-lhe valor.
Foi o que aconteceu em Morro Branco, onde as garrafas de areias coloridas produzidas pelos artesãos locais, retratando belas paisagens, se tornou símbolo do lugar, conhecido nacional e internacionalmente. Dificilmente um turista passa por Morro Branco e não leva como lembrança uma garrafa com areia colorida.
Por isso é importante a comunidade da Barra da Sucatinga dispor de meios para ajudar os artesãos a continuar a prática do artesanato de labirinto e de renda entre outras formas de artesanato.
O comércio praticado em pequenas mercearias, as chamadas bodegas, também está inserido na microeconomia local. As barracas e os bares, principalmente os que localizam-se de frente para a praia também fazem parte da microeconomia local, servindo como um suporte à prática do lazer dos residentes, moradores de localidades vizinhas e turistas.
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